Mulheres de Aluá, de Porto Velho, lota o teatro do SESC no RIO

O projeto é reconhecido no cenário cultural nacional, desde 1998, como um importante mecanismo de difusão e intercâmbio das Artes Cênicas

Mulheres de Aluá, de Porto Velho, lota o teatro do SESC no RIO

Foto: Divulgação

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A peça “As Mulheres do Aluá”, do grupo O Imaginário de Porto Velho, lotou o Teatro Sesc Ginástico do Rio de Janeiro, no sábado (14) e domingo (15).

 

As apresentações no Rio fazem parte da 21ª edição do Palco Giratório, projeto de intercâmbio cultural do Sesc que prevê a circulação de apresentações artísticas de diferentes regiões por 132 cidades do país.

 

O projeto é reconhecido no cenário cultural nacional, desde 1998, como um importante mecanismo de difusão e intercâmbio das Artes Cênicas, já que intensifica a formação de plateias por meio da circulação de espetáculos dos mais variados gêneros. Muitas dessas peças dificilmente encontrariam, sem o apoio do Sesc, viabilidade comercial para apresentações pelo Brasil.

 

SINOPSE

 

As Mulheres do Aluá conta a história de mulheres de diferentes épocas que foram condenadas, num período em que o pensamento-homem é que determinava a condição de cada uma delas. Com histórias marcadas pela violência, elas foram rés em processos judiciais que revelam as dificuldades em um ambiente hostil e opressor do passado na Amazônia, influenciado pelo ciclo da borracha e construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

 

Foi concebido a partir desta pesquisa cênica que coloca em foco a relação de gênero e o universo feminino. Essas histórias registradas nas páginas frias dos processos foram transformadas em dramaturgia e virou espetáculo. Quatro mulheres/personagens: Bebé Robert, Josefa Cebola, Elisa e Catharina são condenadas e trancadas em celas que ficam numa cidade abandonada no interior da floresta, com o passar do tempo se transformaram em “mulheres de pedra”, uma vez por ano saem desta condição para beber e festejar o “ALUÁ”, enquanto estão preparando a bebida relembram suas memórias/lembranças, bebem o aluá e depois voltam à condição de mulheres de pedra.

 

O encenador, com fina sensibilidade, construiu uma encenação estética usando elementos que estabelece um ritual de quatro mulheres, com suas memórias em que a realidade é gerada pelos processos de confecção.

 

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