Diante das dificuldades, os bois decidiram suspender o Duelo na Fronteira 2017.
Foto: Divulgação
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Os dirigentes dos grupos folclóricos de Bois Bumbás Malhadinho e Flor do Campo de Guajará Mirim, em reunião que contou com a participação da Secretária de Cultura da Pérola do Mamoré, decidiram não realizar o Festival Duelo na Fronteira este ano..jpg)
Vários foram os motivos alegados pelos dirigentes dos Bois, o principal diz respeito à falta de apoio financeiro para investir na montagem das alegorias e na confecção das indumentárias das tribos e de itens como Pajé, Cunhã Poranga, Rainha do Folclore e Sinhazinha.
O fundador do Boi Malhadinho, Leonildo Souza o Léo do Boi, afirmou que uma empresa se interessou em realizar o evento, porém ofereceu apenas 20 mil. Esse valor, segundo ele, não cobre nem a metade do que é investido na confecção das roupas das tribos. “Por isso não aceitamos”, disse.
Diante do impasse com a empresa, o superintendente da Sejucel Rodnei Paes reuniu os dirigentes dos dois grupos, junto com o deputado doutor Neidson e o procurador do Estado, Juracir Jorge da Silva com o objetivo de viabilizar a realização do festival e encontrar uma maneira de entregar o material, que foi adquirido pelo Governo do Estado para atender o festival o ano passado(2016). O material foi entregue na época em virtude de uma Recomendatória do promotor do Ministério Público em Guajará.
Diante das dificuldades, os bois decidiram suspender o Duelo na Fronteira 2017. “Vamos passar a promover alguns eventos, com o objetivo de conseguir recursos para quem sabe, nos apresentarmos 2018”, finalizou a presidente do Malhadinho Edileusa Mendes.
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