FESTCINEAMAZÔNIA - Segundo dia movimenta cidade e faz ato de solidariedade contra o genocídio dos indígenas Kaiowá-Guarani

Segundo dia da 10ª edição do Festcineamazônia movimenta cidade e faz ato de solidariedade contra o genocídio dos indígenas Kaiowá-Guarani

FESTCINEAMAZÔNIA - Segundo dia movimenta cidade e faz ato de solidariedade contra o genocídio dos indígenas Kaiowá-Guarani

Foto: Divulgação

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Logo na abertura da noite, o ator Gero Camilo, cerimonialista do festival, entoou cantos indígenas e leu a carta-manifesto do jornalista Felipe Milanez, denunciadora do genocídio contra os Kaiowá-Guarani.
O Teatro Banzeiros, no centro de Porto Velho (RO), se tornou palco de um ato de solidariedade contra o genocídio dos índios Kaiowá-Guarani, em Mato Grosso, durante a segunda noite do Festicineamazônia.   Logo na abertura da noite, o ator Gero Camilo, cerimonialista do festival, entoou cantos indígenas e leu a carta-manifesto do jornalista Felipe Milanez, denunciadora do genocídio contra os Kaiowá-Guarani. “Esse é um grito de alerta. E de desespero. Que vem a se somar a vozes indignadas, seja pelo Brasil, seja em outras partes do mundo, que juntos estão gritando e denunciam essa terrível situação que vivemos hoje”, dizia o manifesto, enquanto imagens de índios mortos no Mato Grosso eram exibidas num telão.   “Como o Festicineamazônia nasceu com a ideia de justiça social e solidariedade entre os povos, não podíamos nos omitir diante desse massacre indígena”, diz Fernanda Kopanakis, coordenadora do festival.   Oito filmes foram exibidos à noite no primeiro dia da mostra competitiva do festival. Além disso, ‘Paralelo 10’, o filme convidado da noite, soou como mais uma manifestação contra o extermínio indígena. O filme mostra um barco sobre o Rio Envira, no Acre, levando o sertanista José Carlos Meirelles e o antropólogo Terri de Auino. Eles vão discutir com os índios Madijá e Ashaninka como atenuar o tenso relacionamento com os índios “brabos” que habitam a região.
   Com o início da mostra competitiva e da programação paralela, a cidade de Porto Velho se movimenta em torno do cinema. O festival abre espaço para a formação de plateia, principalmente estudantes, com o projeto ‘O Cinema vai à escola’ e ‘Cinema na Universidade’. Além disso, na noite de quinta-feira, 8, será a vez da mostra ‘Cinema no terreiro’, com filmes exibidos em terreiros de candomblé, ‘Cinema no circo’, com exibições de filmes num circo, seguido do próprio espetáculo circense. A programação também inclui exibições de filmes em bairros da periferia. Este ano, o bairro escolhido foi o Nacional. Na segunda noite da mostra competitiva, o Festicineamazônia homenageou o cineasta Adrian Cowell, morto em outubro do ano passado.
O filme ‘Visões da Floresta’, de Vicente Rios, mostra alguns dos principais acontecimentos da floresta Amazônica, seus protagonistas e antagonistas, sob o olhar do cineasta Adrian Cowell, profundo defensor dos valores e da biodiversidade amazônica.   Outro filme que desnuda a situação da região é o documentário ‘Toxic:Amazônia’, de Bernardo Loyola e Felipe Milanez. O documentário trata do assassinato do casal ambientalista de Nova Ipixuna do Pará, José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, assassinados no ano passado. Na sexta-feira, 9, o Festicineamazônia vai reunir poetas como Thiago de Melo e Alice Ruiz, junto a escritores e músicos, como o paraense Marcos Quinan e Princezito, cantor africano, de Cabo Verde. O encerramento será no sábado, com a premiação dos vencedores e o show de Eliakin Rufino e Princezito.   A 10ª edição do Festcineamazônia é realizada entre os dias 6 a 10 de novembro no Teatro Banzeiros e tem o patrocínio do BNDES, Governo Federal, Ministério da Cultura através da Lei Rouanet, Secretaria do Audiovisual, apoio cultural do Centro Técnico Audiovisual – CTAv, Governo de Rondônia através da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia - CAERD e Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Rondônia – UNIR/PROCEA.
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