*“A lata de tinta é muito doida”. Palavras de Gaspar Knpell, o Gasper, grafiteiro conhecido e reconhecido em Porto Velho. Ele fez parte da excursão que três bandas locais (Quilomboclada, Suco de Nóis e Coveiros) fizeram ao Acre para tocar no Festival Varadouro, no último final de semana.
*Gasper participou de algumas apresentações, onde, enquanto a música rolava no palco, sua arte era moldada pelos borrifos da lata de spray. Há quatro anos, o rapaz descobriu o graffiti, mas desde os 4, ele, que tem 26 anos, desenha. “Eu já fiz quadros com tinta óleo sobre tela, desenho, mas a minha paixão é o graffiti”, explica.
Muitas vezes descriminado e encarada como um marginal por usar formas alternativas de se comunicar, o grafiteiro acredita que em breve o graffiti será encarado como uma arte.
*“Às vezes, um graffiti com uma carinha, um olhar de amigo, pode ser companhia para um lugar ou pessoa triste”, relata Gasper.
*Para o futuro, o rapaz, através de uma parceria com o Movimento Hip Hop da Floresta, pretende expandir o seu trabalho, através de oficinas de projeto de inclusão social através da arte, utilizando o graffiti como instrumento deste trabalho.
*A customização de roupas também estão nos planos de Gasper. “A arte e a roupa serão únicas”, destacou. Grafitar em telas e decorar ambientes também está nos planos do acadêmico de Administração de Marketing. Para saber mais das idéias e artes de Gasper, basta entrar no seu blog:
mentenenhuma.blogspot.com