Principal cidade de Rondônia é acompanhada por outra do Norte: Macapá, que perdem mais da metade do líquido antes mesmo de chegar às casas
Foto: Site oregional.net
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Para alcançar a universalização do saneamento básico, é essencial melhorar a eficiência no controle de perdas de água. Com desafios significativos, duas capitais brasileiras se destacam pelo elevado desperdício desse recurso.
Porto Velho, com uma taxa alarmante de 77,32%, e Macapá (AP), com 71,43%, são as cidades que mais perdem água nos sistemas de distribuição. Isso significa que grande parte do volume de água não é faturado nem consumido, resultando em desperdício.
As perdas podem ocorrer por vários motivos, como vazamentos, erros de medição e consumo não autorizado.
Esses desperdícios têm efeitos negativos sobre o meio ambiente, as receitas e os custos operacionais das empresas, encarecendo o sistema como um todo e prejudicando os usuários. Essas informações constam no estudo "Perdas de Água 2024" do Instituto Trata Brasil.
O estudo foi baseado em dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, ano-base 2022) e analisa o Brasil, suas cinco macrorregiões, as 27 unidades federativas e os 100 municípios mais populosos do país, incluindo as capitais estaduais, presentes no Ranking do Saneamento de 2024.
Porto Velho e Macapá, que apresentam altos índices de perdas, também têm um atendimento de água deficiente.
A redução dessas perdas pode facilitar significativamente a universalização do saneamento nessas áreas. Mais informações podem ser encontradas no Painel Saneamento Brasil.
A Portaria 490/2021, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), estabelece que para um município ser considerado com excelente nível de perdas, ele deve ter no máximo 25% de perdas na distribuição e 216 L/ligação/dia de perdas por ligação.
Para garantir a eficiência no controle de perdas de água, é crucial que esse tema seja prioridade na agenda pública e para os operadores de saneamento em todo o país.
Além disso, é necessário desenvolver programas estruturados de redução de perdas, com investimentos contínuos nessa área, além do combate às fraudes, utilizando ferramentas como a inteligência artificial.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!