SEM DENÚNCIA: Conar diz que restringiu clipe de Pabllo Vittar por conta própria

Conselho foi questionado sobre clipe de Gusttavo Lima, onde aparece uísque como propaganda e disse que não restringiu, por que não houve denúncias. Já o clipe de Pabllo, eles decidiram restringir mesmo sem denúncia

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A restrição de idade ao clipe de “Parabéns” da Pabllo Vittar segue gerando polêmica. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) emitiu uma nota oficial afirmando que a drag queen “optou por não se defender” no caso, que foi julgado em 5 de dezembro pelo Conselho de Ética e deliberado por unanimidade.

 

O clipe de “Parabéns” está restrito para maiores de 18 anos no Youtube – necessitando que o usuário faça login para confirmar a idade e ver o vídeo. O motivo é uma cena de três segundos em que a cantora segura uma garrada de vodca – resultado de uma parceria publicitária. O problema é que a propaganda de bebida alcoólica para menores de idade é proibida por lei.

 

Pabllo Vittar, no entanto, encara como “censura seletiva”, porque clipes de outros artistas também têm bebida alcoólica, sem que isso seja uma questão para o CONAR.

 

O G1 falou sobre o caso ao tratar o exemplo do clipe de "Zé da Recaída”, de Gusttavo Lima, que recebeu R$ 1 milhão de uma marca de uísque para fazer uma parceria na música e no vídeo.

 

O órgão, por sua vez, afirma que “talvez não tenha conhecimento de outros clipes” com bebidas e que esse tipo de denúncia é incomum.

 

No caso do clipe de Pabllo, a ação foi oriunda do próprio Conar.

 

 Confira a nota do Conar sobre o clipe 'Parabéns' de Pabllo Vittar:

 

"Campari do Brasil - Pabllo Vittar feat. Psirico - Parabéns"

 

O Conar abriu em 31 de outubro de 2019 processo ético contra anúncio da Skyy Vodka, inserido em videoclipe de Pabllo Vittar e veiculado em canal do YouTube.

 

O caso foi julgado em 5 de dezembro pelo Conselho de Ética. Por unanimidade, deliberou-se pela alteração, para que o videoclipe, por conta da publicidade de bebida alcoólica de alto teor, seja acessível apenas a maiores de idade e que a frase de advertência se torne legível.

 

Vinte e dois conselheiros participaram da reunião, na qual a Campari do Brasil apresentou defesa. Pabllo Vittar optou por não se defender, ainda que regularmente comunicado pelo Conar.

 

A Campari ingressou com recurso contra a decisão. No Conar, cabe recurso a toda decisão de primeira instância, mas ela deve ser implementada no menor prazo possível.

 

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