Paralisação de universidades e institutos federais já dura dois meses e propostas apresentadas pelo governo dependem de análise dos servidores
Foto: Reprodução de vídeo
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No encontro realizado na última segunda-feira (10) em Brasília, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com reitores de universidades e institutos para lançar o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC das Universidades), Lula aproveitou para pedir aos servidores em greve que avaliem as propostas apresentadas.
“A greve tem um momento para começar e outro para terminar; não pode terminar por inanição, pois isso desmoraliza as pessoas. O dirigente sindical precisa ter coragem de propor, negociar e tomar decisões, mesmo que isso não signifique obter tudo ou nada”, afirmou o presidente.
Lula também destacou que os principais prejudicados pela greve são os estudantes. “Vocês vão perceber que não há muita justificativa para essa greve se prolongar tanto; quem está perdendo não é o Lula, nem os reitores, mas sim o Brasil e os estudantes brasileiros”, declarou.
Ao concluir seu discurso, Lula solicitou que os servidores revisassem os benefícios já negociados pelo seu governo, especialmente os investimentos em novas infraestruturas, como a construção de hospitais universitários para atender a população brasileira. Esses investimentos, que somam R$ 5,5 bilhões, fazem parte do PAC das Universidades.
A greve dos professores universitários e técnicos-administrativos teve início em 15 de abril. Desde então, o governo tem negociado com os sindicatos, mas a categoria tem se mantido firme em suas reivindicações.
*Com informações de Emerson Barbosa, do News Rondônia
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