VANDALISMO: Bombeiros tiveram carro apedrejado durante atos em Brasília

8 veículos foram incendiados

VANDALISMO: Bombeiros tiveram carro apedrejado durante atos em Brasília

Foto: Divulgação

 

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) informou, na manhã desta terça-feira (13), que teve uma viatura apedrejada durante os atos de vandalismo promovidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentaram invadir a sede da Polícia Federal, nesta segunda (12) em Brasília.
 
Uma viatura tipo AR (auto rápido), caminhonete, do Supervisor do CBMDF, foi apedrejada e outra viatura de água (ABT) também foi alvo de lançamento de objetos”, disse o CBMDF, em nota.
 
De acordo com os bombeiros, na região do setor hoteleiro de Brasília, em um raio de aproximadamente 1 km, oito veículos foram incendiados total ou parcialmente pelos manifestantes – cinco ônibus e três carros.
 
Quatro ônibus e três veículos de passeio foram completamente consumidos pelas chamas e outro foi parcialmente incendiado no estacionamento em frente ao edifício-sede da Polícia Federal.
 
Os bombeiros ainda informaram que apenas uma pessoa precisou de atendimento médico após passar mal por inalar gás lacrimogêneo.
 
No total, foram empenhadas 18 viaturas e 63 bombeiros militares para atuarem nas ocorrências dos protestos. “A corporação ficou muito limitada em sua área de atuação, pois, em razão da violência da manifestação, o perigo às guarnições de bombeiros era real”, pontuou o CBMDF.
 
Brasília amanhece com fuligem, caçambas reviradas e prédios vandalizados após tentativa de invasão à PF
 
A região central de Brasília amanheceu nesta terça-feira (13) com sinais dos atos de vandalismo promovidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentaram invadir o edifício-sede da Polícia Federal na noite de segunda.
 
A CNN pôde verificar muita fuligem nas ruas por conta dos carros e ônibus que foram queimados pelos manifestantes.
 
Contêineres, caçambas e árvores derrubadas também foram vistas na região do setor hoteleiro da capital federal.
 
Algumas fachadas de prédios, inclusive hotéis, foram vandalizadas pelos apoiadores durante o protesto.
 
 
Apesar dos manifestantes terem tentado entrar na sede da PF, a situação no local está tranquila na manhã desta terça (13).
 
A sede, que foi inaugurada há poucos meses na Asa Norte de Brasília, não tem sinais de vandalismo e a segurança no prédio é realizada costumeiramente.
 
No estacionamento da sede, é possível ver alguns sinais dos protestos, como cápsulas de balas de borracha e bombas de efeito moral, que foram utilizadas pelas autoridades para conter os atos.
 
Muitas vias no entorno da região central do Plano Piloto estão fechadas. A Esplanada dos Ministérios segue fechada na altura da rodoviária e algumas vias de acesso ao setor hoteleiro têm interrupções no trânsito.
 
Tumulto e ônibus queimados
 
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram atos de vandalismo na noite desta segunda-feira (12) em Brasília. Houve tentativa de invasão da sede da Polícia Federal. Carros e ônibus foram incendiados.
 
Para conter os manifestantes, agentes da Polícia Federal usaram bombas de efeito moral e gás pimenta. Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve registro de feridos até o início da madrugada desta terça (13).
 
 
Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal afirmou que o protesto teve início após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o cacique José Acácio Serere Xavante. A detenção ocorreu pela suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos pelo prazo de dez dias.
 
Segundo a PF, Xavante teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais de Brasília, notadamente em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília (onde invadiram a área de embarque), no centro de compras Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios (por ocasião da cerimônia de troca da bandeira nacional e em outros momentos).
 
Ao pedir a prisão temporária, a PGR disse que ele vem se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante a ameaça de agressão e perseguição de Lula e dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
 
 
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