O médico bolsonarista Victor Sorrentino, preso no Egito por assediar uma mulher muçulmana, utilizava as redes sociais para oferecer consultas em Portugal sem que o diploma de medicina fosse validado no país. De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, ele cobrava até 350 euros por consulta.
O nome de Victor Sorrentino, porém, não consta da lista de profissionais aptos a exercer a medicina legalmente em Portugal. Profissionais formados em universidades brasileiras precisam passar por um exame de validação do diploma para poderem exercer a medicina no país europeu.
Segundo a Ordem dos Médicos de Portugal, denúncias relacionadas ao exercício ilegal da medicina devem ser encaminhadas à Justiça.
Victor está preso no Egito por ter assediado uma vendedora. Ele gravou um vídeo com frases de duplo sentido, falando em português para a mulher que não compreendia. O Egito passou a criminalizar o assédio em 2014. Ele pode ser condenado de 6 meses a 3 anos de prisão pelo crime.