SEM RENDA: 43% das casas receberam auxílio do governo em junho, mostra IBGE

Segundo o instituto, 29,4 milhões de domicílios brasileiros receberam algum benefício relacionado à pandemia de Covid-19 em junho

SEM RENDA: 43% das casas receberam auxílio do governo em junho, mostra IBGE

Foto: Divulgação

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CORREIO BRAZILIENSE - Benefícios liberados pelo governo, como o auxílio emergencial de R$ 600 têm ajudado quase metade da população brasileira a fazer a feira do mês e a manter as contas em dia durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 43% dos domicílios receberam ajuda do governo no mês passado.

 

Segundo o IBGE, 29,4 milhões de domicílios brasileiros receberam algum benefício relacionado à pandemia de covid-19 em junho, sobretudo o auxílio emergencial. Esses lares concentram 104,5 milhões de pessoas. Por isso, é possível dizer que 49,5% da população foi beneficiada por esses auxílios no mês passado. 
 
E o percentual é muito maior entre as classes mais baixas, pois 75% dos recursos liberados pelo auxílio emergencial em junho foram direcionados aos brasileiros cuja renda domiciliar per capita não passa de R$ 665,11, segundo o IBGE. Por isso, o auxílio também tem ajudado a elevar a renda per capita de muita gente.
 
O IBGE calcula que 17,7 milhões de domicílios do estrato mais baixo da população brasileira poderiam estar enfrentando a pandemia de covid-19 com uma renda domiciliar per capita média de apenas R$ 7,15. Porém, estão vivendo com R$ 271,92 por pessoa graças ao auxílio emergencial.
 
“As mães solteiras do Bolsa Família, por exemplo, recebiam R$ 200 por mês. Mas, agora, estão recebendo R$ 1,2 mil. Por isso, o auxílio manteve a renda básica dos trabalhadores informais e autônomos e ainda elevou o rendimento dos lares das pessoas mais pobres”, avaliou o professor do Programa de Pós-Graduação em Economia Regional e Desenvolvimento da UFRJ, Joilson Cabral.
 
Efeito
 
De acordo com o pesquisador, o aumento da renda dessas parcelas da população tem sido importante também para a economia do país. “O primeiro impacto é social, porque garante que essas famílias vão subsistir e conseguir fazer o isolamento social necessário na pandemia. E o segundo é econômico, porque essas famílias usam o dinheiro para consumir. Por isso, o auxílio serve de socorro para os setores produtivos de bens essenciais, como os de alimentos e produtos de limpeza”, afirmou Cabral.
 
Estudo realizado pelo professor, com outros pesquisadores da UFRJ, calcula até que, por conta disso, o auxílio emergencial deve conter em até quatro pontos percentuais a retração do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano.
 
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