De acordo com Alvaro Gomes, empresário, Pessini temia que outras pessoas assumissem os direitos por seus personagens e fizessem mau uso deles. “Era uma preocupação de mau uso, de que alguém pegasse e fizesse mau uso deles. Ele dizia ‘o Fofão vivo só exist
Foto: Divulgação
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Após a morte de Orival Pessini, criador do Fofão, as máscaras e uniformes deste e de outros personagens foram destruídas por sua família, realizando um antigo desejo do ator e humorista, morto no dia 14.
De acordo com Alvaro Gomes, empresário, Pessini temia que outras pessoas assumissem os direitos por seus personagens e fizessem mau uso deles. “Era uma preocupação de mau uso, de que alguém pegasse e fizesse mau uso deles. Ele dizia ‘o Fofão vivo só existe um, sou eu’. Era um desejo, e a gente obedeceu”, contou.
O futuro do personagem era uma preocupação de Pessini. No início do ano, época em que os personagens do Carreta Furacão participaram de protestos pró-impeachment do Movimento Brasil Livre, o criador vetou a participação da versão “pirata” de Fofão. “Eu não autorizo, é um direito meu. Eu faço questão de proteger meus personagens. O Fofão, por exemplo, gera empregos. As crianças conhecem pela internet e gostam. Os adultos se emocionam quando o encontram. Quero preservar essa imagem“, explicou.
Na semana passada, máscaras e as perucas dos personagens foram cortadas e incineradas, e os moldes para fazê-las, quebrados. Foram guardadas, porém, duas fantasias do Fofão, sendo uma delas a que foi usada no início do “Balão Mágico”.
O criador do boneco que alegrou a a criançada nos anos 80 e 90 participando do grupo infantil Balão Mágico, e também em carreira solo, à frente de programas infantis da TV, tinha 72 anos e sofria de um câncer no fígado e no baço. Ele estava internado há alguns dias no Hospital São Luiz.
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