Mulher 'morre' por 37 segundos durante cesárea
Foto: Divulgação
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A norte-americana Stephanie Arnold não conseguiu acompanhar o nascimento do segundo filho. Quando o pequeno Jacob nasceu, a mãe teve complicações no parto e foi considerada morta por 37 segundos. As informações são do site do jornal britânico "Daily Mail".
Stephanie foi submetida uma cesárea e, durante a operação, teve uma "embolia de líquido amniótico" – quando o fluido que rodeia o feto no útero obstrui uma artéria pulmonar. A complicação é rara e geralmente fatal.
Após 37 segundos, os médicos foram capazes de reanimá-la e agora, dois anos depois, ela conta ao jornal britânico sua história e ainda afirma que só foi salva graças a premunições que teve durante a gravidez.
Ela afirmou que teve seis visões claras de que iria morrer durante a gestação de Jacob. A mãe estava tão certa de que teria problemas que chegou a se despedir do marido e da filha mais velha. "A razão por eu estar viva hoje e poder falar com vocês é ter tido as premunições e ter deixado todos preparados", comenta a norte-americana.
Na vigésima semana de gestação, a mãe, que mora em Chicago, nos Estados Unidos, teve um problema chamado placenta prévia - uma complicação pelo posicionamento da placenta, que se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero. O problema pode causar hemorragias severas e colocar a gravidez em risco. Foi então que começaram as visões.
Pela complicação, os médicos avisaram que Stephanie deveria fazer uma cesárea na hora do parto. A primeira filha dela já havia nascido por cesárea, sem qualquer problema.
A mulher seguiu com as visões de morte e passou por diversos exames, que indicaram que o bebê estava bem. Ainda assim, ela escreveu vários bilhetes de despedida e, em um deles, disse que precisaria de uma bolsa extra de sangue durante o parto. "Foi isso que salvou a minha vida", diz Stephanie ao site do jornal.
Durante o parto, ela teve a embolia do líquido aminiótico - que ocorre em uma em 40 mil gestações nos Estados Unidos. A mulher teve uma parada cardíaca e chegou "morrer" por 37 segundos.
Os médicos a reanimaram, ela foi encaminhada a UTI, mas continuava com hemorragia e precisou passar por uma histerectomia (cirurgia para retirada do útero).
Stephanie ficou seis dias em coma induzido e os médicos não sabiam se ela ficaria com alguma sequela pelo tempo que o coração ficou parado e pela falta de oxigenação. Ela acordou bem e uma das primeiras coisas que perguntou foi: "Ainda estou grávida?".
Atualmente, ela é saudável, assim com os dois filhos, e trabalha em pesquisa sobre a embolia. Ela também escreveu um livro com sua história.
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