E foi-se o Aslan. Sem surpresa nenhuma: todas as enquetes apontavam que ele seria o eliminado no paredão desta terça-feira (29), com mais de 70% dos votos.
Essa rejeição tão alta parece indicar que o pernambucano era um dos vilões do "BBB13", mas não chegou a tanto. Aslan saiu porque era chatinho e meio sem graça. Só isto.
Quando o programa estreou, conhecidos do rapaz disseram que ele tinha tudo para "causar" lá dentro. Só que aconteceu exatamente o contrário. Talvez inibido pela exuberância dos veteranos, Aslan se recolheu a um ponto entre a sabedoria e a paisagem. Soltava algumas frases interessantes de vez em quando, mais nada.
Repete assim a trajetória de Lucival, do "BBB11". Também homossexual e também discreto, o baiano foi defenestrado logo nas primeiras semanas. Não incomodou o público; na verdade, nem conseguiu deixar sua marca.
Naquela mesma edição, o espalhafatoso pernambucano Daniel chegou em terceiro lugar. Gays algo folclóricos como Dicésar e Serginho também foram longe na competição do ano anterior.
E claro que houve o fenômeno Jean Wyllys, o ganhador do "BBB5". O hoje deputado federal nunca foi de soltar a franga, mas o simples fato de ser o primeiro "brother" a assumir sua homossexualidade já fazia dele um transgressor.
Jean amealhou uma acirrada oposição na "nave" e escapou de sucessivos paredões, até sagrar-se campeão. Venceu o preconceito de seus concorrentes e o de boa parte da audiência.