Cinco estudantes de Medicina, dentre eles três brasileiros e dois bolivianos, foram presos na cidade de Santa Cruz de La Sierra, capital do estado boliviano de Santa Cruz, que faz fronteira com o Brasil. Eles foram apresentados no dia último dia 29 de maio, na sede do Comando de Polícia Departamental.
Os brasileiros José Marco de Carvalho, Diego Roberto Silva e Rafael da Camara; junto com os bolivianos Alán Gómez e Wilson Vaca, formavam o quinteto acusado de praticar roubos à mão armada e foram detidos pela Força Especial de Luta contra o Crime (FELCC), instituição semelhante à Polícia Civil Brasileira.
A prisão do grupo só foi possível porque um dos integrantes, o brasileiro José Marco, foi abandonado pelos comparsas durante uma fuga realizada com o auxílio de um carro. O grupo praticava o assalto à empresa construtora Graphos, na manhã de segunda-feira, 28 de maio, no bairro Hamacas.
De acordo com a comandante da Polícia Departamental, coronel Lily Cortez, foram apreendidos com os assaltantes uma pistola 9 milímetros, um capuz e a quantia de 26.600 bolivianos, que eles roubaram do caixa forte da construtora, computadores, celulares, carteiras e credenciais universitárias.
Ainda, segundo a autoridade policial, os assaltantes tiveram acesso à informações trazidas pelo sobrinho do proprietário da construtora sobre o volume de dinheiro guardado na sede da empresa. Com isso, os “futuros médicos” decidiram assaltar a empresa, confinando todos os funcionários em um cômodo.
Conforme informações do jornal boliviano El Día, os bolivianos Alán Gómez e Wilson Vaca foram reconhecidos como sendo os autores de um roubo cometido contra a joalheria Nova New Center, localizada na área comercial da cidade, na rua 7 Calles, no último dia 19 de maio, quando levaram um relógio de ouro e a quantia de 25 mil dólares.
A comandante policial não descarta a participação do grupo em assaltos cometidos em dois restaurantes da capital Cruceña.