MPF proíbe Acre de usar ‘iscas humanas’ em pesquisa da malária

MPF proíbe Acre de usar ‘iscas humanas’ em pesquisa da malária

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Foto: Divulgação

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BRASÍLIA — O governo do Acre está proibido de usar ‘iscas humanas’ na captura do mosquito Anopheles, transmissor da malária, usados em estudos da doença. Também fica proibido o uso de sangue humano como alimentação dos mosquitos capturados. A determinação foi feita por meio de recomendação pelo Ministério Público Federal (MPF) no Acre e a Secretaria de Saúde terá o prazo de 10 dias para cumpri-la.

O uso de cobaias humanas foi revelado, com exclusividade, pela Agência Amazônia dia 18 de maio deste ano (confira a reportagem). O agente Marcílio da Silva Ferreira que, por um salário de pouco mais de R$ 850 mensais, era obrigado a ficar entre 6 e 12 horas com o corpo nu e exposto às picadas dos insetos. Ferreira contou que ficava em exposição nos locais de maior foco e nos horários de pico dos ataques dos mosquitos. Pegou 12 malárias. Em depoimentos à Polícia Federal, os agentes confirmaram toda a história.
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