Agrônomo instalou uma estação experimental com auxílio de entidades
Foto: folhadosulonline
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As plantas daninhas são um tormento para produtores rurais. No interior do Cone Sul, os agricultores que cultivam soja e milho precisam lidar com mais de 500 espécies de plantas que prejudicam a produtividade da lavoura.
Segundo o engenheiro agrônomo Hugo Dan, erva daninha é tudo aquilo que não é a planta semeada pelo agricultor. “Se a lavoura é de soja, por exemplo, tudo o que não é soja é planta daninha”, explica.
Ainda de acordo com o agrônomo, até mesmo plantas que no senso comum são consideradas como benéficas, se encaixam no conceito de erva daninha. “Por exemplo, se alguns pés de milho da safra anterior começaram a nascer na lavoura de soja, então é planta daninha, pois neste caso o milho é uma vegetação indesejada”, disse.
O combate às plantas daninhas é feito, geralmente, por pesticidas. O defensivo agrícola específico para cada erva daninha mata somente a planta que causa danos na lavoura, mas o produto químico poupa o cultivo principal, como soja e o milho.
No município de Cerejeiras, o próprio agrônomo Hugo Dan instalou um campo experimental para pesquisa dos pesticidas adequados para uma das ervas daninhas que têm atormentado os agricultores da região: a buva (Conyzabonariensis). A iniciativa do campo experimental, que tem apoio do Sindicato Rural de Cerejeiras, da Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon) e da Aprosoja,disponibilizará os resultados da pesquisa para os produtores rurais filiados a estas entidades representativas.
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