CARESTIA: Gol foi a aérea com maior aumento no preço do bilhete em 2021

Entre as três principais aéreas brasileiras, que transportaram 98,4% de passageiros durante 2021 no mercado nacional, a Gol foi a empresa com maior percentual de aumento no bilhete comercializado

CARESTIA: Gol foi a aérea com maior aumento no preço do bilhete em 2021

Foto: Divulgação

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A Anac acaba de divulgar que o preço médio do bilhete aéreo comercializado no mercado doméstico em 2021 registrou uma alta de 19,28%, indo de R$ 414,15 para R$ 494,01, em relação a 2020.
 
Entre as três principais aéreas brasileiras, que transportaram 98,4% de passageiros durante 2021 no mercado nacional, a Gol foi a empresa com maior percentual de aumento no bilhete comercializado, com alta de 25,9%, seguida pela Azul, com acréscimo de 17%, e da Latam, com alta de 12,4%. No entanto, de janeiro a dezembro do ano passado, a Azul foi a aérea que apresentou o maior valor médio do tíquete aéreo, de R$ 562,66. Gol e Latam vieram em seguida, com média de R$ 481,76 e R$ 444,90, respectivamente.
 
A inflação acumulada em 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 10,06% em 2021, percentual superior ao centro da meta estipulada pelo Banco Central do Brasil, previsto em 3,75%.
 
CONTEXTO INTERNACIONAL
 
No mercado internacional, as tarifas médias de ida e volta na classe econômica registraram alta nas Américas – do Sul, Central e do Norte – e na África no ano de 2021. Já na Europa e na Ásia, observou-se uma leve queda. A alta mais acentuada nos trechos de maior volume, como América do Sul e do Norte, se deve ao ajuste da atividade do setor em comparação à atividade de 2020, no auge dos efeitos da pandemia de covid-19. O relatório completo das tarifas aéreas internacionais pode ser acessado neste link.
 
A tarifa aérea praticada nos voos para a Europa teve redução inferior a 0,1%, com valor médio de US$ 643,11. Os voos para a Ásia tiveram tarifa média de US$ 960,07, apresentando redução de cerca de 3,3%. Para ambos os continentes, houve retomada do volume de passageiros transportados no segundo semestre de 2021, com o avanço da vacinação no Brasil e a flexibilização das regras de entrada nos países desses continentes.
 
A quantidade de passageiros transportados, apesar de apresentar recuperação nos dados mensais, teve queda de 11,3% ante o ano de 2020 — destaca-se que, no primeiro trimestre de 2020, o setor foi pouco impactado pela pandemia global, sendo declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020.
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