SOFIA ANDRADE: Vereadora exige comissão técnica para diagnosticar população de rua

Sofia também aponta o uso irregular de crianças nos semáforos

SOFIA ANDRADE: Vereadora exige comissão técnica para diagnosticar população de rua

Foto: Assessoria

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A vereadora Sofia Andrade voltou a cobrar respostas do Poder Executivo para um problema que cresce a cada dia em Porto Velho: o aumento da população em situação de rua, da insegurança e do uso de crianças em sinais e semáforos para pedir dinheiro prática que ela classifica como grave, ilegal e desumana. 
 
A parlamentar reforça o pedido para que a Prefeitura constitua uma comissão técnica interinstitucional, capaz de realizar um levantamento preciso e humanizado, apontando números reais, perfis e necessidades dessa população, além de orientar estratégias de segurança e assistência para 2026.
 
Sofia foi enfática ao relatar situações que observa diariamente: “Nós vemos hoje, nos semáforos do nosso município, muitas pessoas com crianças, usando essas crianças para pedir dinheiro. Isso é proibido. A legislação brasileira não permite que uma criança seja exposta a esse tipo de situação. Nossas crianças têm que estar na escola.”
 
A vereadora lembra que, se um comerciante coloca o próprio filho para ajudar no trabalho, pode ser denunciado. Por isso, reforça que a mesma proteção precisa ser aplicada a quem está usando crianças como forma de rendimento nas ruas.Ela relata ainda uma experiência pessoal: “Eu já fiz o teste de oferecer trabalho a uma dessas pessoas, e a resposta foi: ‘não, obrigada’. Observamos também que muitas delas são de outros países. Essas pessoas precisam ser trazidas para a legalidade, precisam de oportunidades formais, precisam entender que essas crianças devem estar estudando.”
 
A vereadora citou sua visita recente à Secretaria Municipal de Assistência Social de inclusão e Assistência Social (SEMIAS), onde discutiu o aumento expressivo de moradores em situação de rua, usuários de drogas e episódios de insegurança em diversas regiões da cidade.
 
Segundo ela, alguns municípios brasileiros já adotam programas eficientes de abordagem social, que envolvem diálogo, identificação, oferta de retorno à cidade de origem e encaminhamento a serviços públicos. “O que nós propomos é que o município ofereça uma oportunidade real para que essas pessoas possam retornar ao seu local de origem, se assim desejarem. O que não podemos é naturalizar essa realidade. Não é normal ver Porto Velho crescer no número de pessoas em situação de rua e fingir que isso é comum. Não é.”
 
 
Ações articuladas com segurança pública
 
Sofia Andrade reforça que, embora o vereador não possa legislar sobre segurança pública estadual, o município tem obrigação de agir dentro de suas competências. Por isso, ela propõe ações conjuntas entre:
    •    Governo do Estado
    •    Secretaria de Segurança Pública
    •    Polícia Civil
    •    Polícia Militar
    •    Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família.
 
 
O objetivo é garantir que essas abordagens sejam amplas e responsáveis, tanto do ponto de vista social quanto de segurança: “Infelizmente, há foragidos da justiça vivendo nas ruas. É preciso identificar quem está com mandado aberto, verificar casos de tráfico e consumo de drogas e encaminhar essas situações para os órgãos competentes. Não podemos mais tampar os olhos. É uma situação crescente, grave e urgente.”
 
*Comissão técnica: o primeiro passo*
 
O pedido protocolado pela vereadora determina que a comissão técnica produza:
    •    Censo atualizado da população em situação de rua
    •    Levantamento sociológico com cidade de origem, tempo nas ruas e perfil social
    •    Diagnóstico institucional, incluindo ações já realizadas e resultados
    •    Planejamento estratégico para 2026, com metas, recursos e cronograma
 
 
Sofia reforça que o município só poderá agir com firmeza e humanidade se tiver dados concretos: “Porto Velho precisa de informação para planejar. Precisamos conhecer as pessoas, saber de onde vieram, por que estão nas ruas e o que podemos fazer para mudar essa realidade. É uma questão de dignidade, segurança e responsabilidade com toda a população.”
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