TROCA-TROCA: Mudanças na ALE e na Câmara Federal movimentam política em RO

A semana começou com a notícia de muitas trocas de partidos na Assembleia Legislativa. Isso já com pensamento nas eleições de outubro. 

 

Um dos que ganharam corpo na disputa foi o Podemos que conta com Alan Queiroz, Cássia Muleta e Dr. Neidson (que deixou o PMN).

 

Para o PL foram Ribamar Araújo (saiu do PR), Jean Mendonça (ex-Podemos) e Eyder Brasil (que estava sem partido desde a fusão PSL e DEM). 

 

No PSC permanece o deputado Luzinho Goebel. Geraldo da Rondônia também é da sigla, mas está inelegível.

 

Mais movimentações

 

No PSB permanecem Ismael Crispim, Chiquinho da Emater e Lazinho da Fetagro. Para o União Brasil foram Ezequiel Neiva (ex-PTB), José Lebrão (que era do MDB), Rosângela Donadon (que era do PDT) e Cirone Deiró (que estava no Podemos). Adelino Follador (que era do DEM), já estava na sigla após a fusão com o PSL. 

 

No Republicanos seguem Alex Redano, Anderson Pereira (que veio em março) e Alex Silva. Jair Montes permanece no Avante e Jean Oliveira no MDB. O Patriota ainda tem Marcelo Cruz como único deputado estadual. Laerte Gomes segue no PSD e Jhony Paixão sai do Republicanos para o PSDB.

 

Nessas trocas que ocorreram na Assembleia Legislativa, dois deputados já confirmaram que vão disputar vaga na Câmara Federal: Lebrão do União Brasil e Anderson Pereira do Republicanos.

 

O analista político Herbert Lins comentou as mudanças na Casa de Leis estadual. “PL e União Brasil vão conquistar duas cadeiras, cada um, em Brasília. Ficando PSD e PSB com mais uma. As outras duas vagas deverão ter disputa acirrada entre Avante, Podemos, PSC, MDB, Republicanos e Federação (PT, PC do B e PV)”. 

 

E segue: “Os demais 21 partidos presentes no pleito não deverão eleger ninguém para Federal”, destacou Lins.

 

Ideologia

 

No caso do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), na Assembleia Legislativa, também houve uma troca radical de ideologia: Rosângela Donadon deixou a sigla e foi para o União Brasil, que é considerado um partido de centro-direita.

 

“Após essas definições, também já ficam praticamente ajustadas as nominatas das siglas. Uma questão que deve ser pontuada é que, provavelmente, o jogo de hipóteses vai permanecer até a data limite das convenções partidárias, que é 05 de agosto”, comentou Hebert Lins.

 

Brasília

 

Três dos oito deputados federais de Rondônia mudaram de partido: Chrisóstomo é o único que manteve a mesma linha ideológica desde que foi eleito. Foi para o PL acompanhando Bolsonaro e se for eleito, será pelo voto de direita, sustentando sua ideologia.

 

Um caso que impressionou muita gente foi a deputada Silvia Cristina, que saiu do PDT e mudou para o PL, de Bolsonaro. 

 

Silvia é conhecida pela luta contra o câncer e em defesa das minorias, como da comunidade LGBTQIA+. Aliás, quando vereadora em Ji-Paraná ela sempre participou de encontros para discutir os direitos dos gays e lésbicas.