Durante encontro, Hildon teria proposto criar empresa para fazer transporte de alunos e disse que o serviço piorou na mão do Estado
Foto: Divulgação
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Com acesso proibido à imprensa, a reunião realizada entre o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) e a comissão formada por pais de alunos da zona Rural que estão sem o devido serviço do transporte escolar, desde o ano passado, após uma manifestação no palácio da prefeitura na manhã desta quarta (18) teve promessa, profecia e negação por parte do chefe do executivo.
De acordo com Carlos Sampaio, pai de um dos alunos prejudicados com esse problema, o prefeito estava nervoso com a comunidade em decorrência do protesto. “Ele no princípio da reunião foi um pouco áspero porque ninguém gosta de ser confrontado”, disse o trabalhador rural.
Participaram da reunião, além de autoridades do executivo municipal, representantes da empresa Freitas, que foi alvo da Polícia Federal e Controladoria Geral da União durante a deflagração da operação Carrosel, que investigou justamente a precariedade desse serviço oferecido à comunidade.
Promessa
Hildon afirmou aos pais que está pensando em criar uma empresa pública de transporte escolar para resolver a situação. “Ele falou que está pensando em comprar ônibus e fazer uma empresa gerenciada pela prefeitura para resolver esse problema”, falou Carlos Sampaio.
Ainda de acordo com Carlos Sampaio, o prefeito se dispôs a estudar essa ideia. “Se é verdade ou não está aqui a comunidade para cobrar”, disse Sampaio.
Profecia
De acordo com os pais que estavam na reunião, Hildon Chaves afirmou que a situação já estava caminhando para a solução e com a intervenção tudo pirou e vai ficar pior. “Ele disse que vai buscar retomar esse serviço e disse que vai ficar pior”, afirmou um dos pais de aluno da zona rural que estava na sala com o prefeito.
Negação
Por fim, Hildon Chaves mandou a comunidade rural buscar o governo do Estado, atual responsável pelo serviço e de acordo com ele já foi repassado inclusive recursos para a empresa adquirir o combustível necessário para retornar à atividade.
Vale lembrar que o transporte escolar rural ficou sob responsabilidade de Hildon Chaves por mais de dois anos e meio, sendo mais da metade desse período com as crianças fora da sala de aula em comunidades rurais e ribeirinhas.
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