O vereador ainda alertou sobre a discrepância dos números dos compartilhados e dos trabalhadores do transporte.
Foto: Assessoria
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Ao fazer uso da tribuna da Câmara Municipal de Porto Velho sobre a regulamentação do “Tàxi Compartilhado”, o vereador Márcio Pacele do Sitetuperon (PSB) alertou aos vereadores e aos apoiadores dessa modalidade sobre a consequências que o Município vai criar para o setor.
Segundo ele, as consequências vão desde a demissão em massa dos trabalhadores do transporte e até mesmo o fracasso da nova licitação do setor, que deve ser lançada nos próximos dias pela Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade (Semtran).
“Qual o empresário que vai investir para concorrer com os táxis compartilhados? Essa licitação, se o compartilhado for aprovado, tem tudo para ser esvaziada e ser declarada fracassada. O próprio Consórcio SIM vai preferir operando no contrato emergencial com seus ônibus sucateados”, alertou.
O vereador ainda alertou sobre a discrepância dos números dos compartilhados e dos trabalhadores do transporte. Trocando miúdos, atualmente o transporte público de passageiros empresa 980 trabalhadores e transporta 80 mil passageiros dia; o compartilhado opera com 250 veículos e transporta em torno de 5 mil passageiros.
“Quem vai transportar deficientes, estudantes, idosos ou implanta tarifas diferenciadas como a tarifa social ao estudante? É preciso sopesar todas essas questões antes de aprovar essa regulamentação”, considerou.
A Lei que autoriza a Prefeitura de Porto Velho a criar o Compartilhado foi aprovado hoje em 1ª votação por 15 votos a favor, dois contrários e três ausências de plenário. Márcio Pacele do Sitetuperon e Da Silva do Sinttrar (PSB) votaram contra.
A próxima votação acontece somente após o recesso do Legislativo Municipal no mês de agosto. Mesmo que seja aprovada em 2ª votação, a Lei que regulamenta o Táxi Compartilhado dependerá da regulamentação do prefeito Hildon Chaves.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!