O acusado Clodoaldo foi o coordenador da vitoriosa campanha de Hildon Chaves, sendo o nome forte no embate eleitoral.
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"Eu conheço um BANDIDO em dois minutos de conversa", afirmava Hildon Chaves durante a campanha de 2016. E este foi o mote para o ex-promotor ser eleito prefeito de Porto Velho.
Mas entre o discurso e a prática, existe um fosso profundo. Não é só a citação do vice-prefeito Edgar do Boi pelo diretor da JBS Valdir Aparecido como ‘cabeça’ de uma ação de fraude no ICMS em Rondônia que atinge a imagem do atual prefeito.
Na delação premiada, veio a tona o nome de Clodoaldo Andrade, dono de um escritório de contabilidade que operacionalizava o processo de sonegação fiscal.
O acusado Clodoaldo foi o coordenador da vitoriosa campanha de Hildon Chaves, sendo o nome forte nos bastidores do embate eleitoral.
Com a vitória de Hildon, Clodoaldo recebeu nova missão do prefeito, chefiar a equipe de transição da gestão de Mauro Nazif para a atual tucana. O contador foi nomeado “chefe da transição” em 9 de novembro de 2016.
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Em dezembro de 2016, Clodoaldo já nomeado ‘chefe de transição’ continuou com as práticas criminosas. O diretor da JBS afirmou que no final do ano passado, esteve em Porto Velho, onde recebeu novo pedido de propina, no valor de 4,5 milhões. Negociado, ficou por 1,2 milhões. Vale ressaltar que Edgar do Boi já havia sido diplomado vice-prefeito neste período.
O diretor da JBS garante que não pagou e que Clodoaldo, por meio do aplicativo Whatsapp, continuava até meados de abril deste ano (2017) a cobrança.
Com o desenrolar das investigações pode se esclarecer qual a participação de cada um na trama, para onde foi o dinheiro roubado do povo de Rondonia.
A única certeza até o momento, é a desconstrução da frase de campanha de Hildon Chaves: "Eu conheço um BANDIDO em dois minutos de conversa". Não prefeito, você não conhece um bandido só de conversar com ele!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!