Após mudar de partido, o vereador militar busca a reeleição e enterrar as acusações que o levaram inclusive a sofrer um processo de impeachment do seu mandato dentro da casa de leis municipal.
Foto: Divulgação
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O pleito 2016 que irá definir os vereadores que representarão os munícipes de Porto Velho nos próximos quatro anos contará com figuras que permearam as páginas policiais e foram alvos de denuncias de práticas criminosas pelo Ministério Público e Polícia Civil de Rondônia.
Entre esses personagens está o policial militar e vereador Cabo Anjos, acusado pelo MP de integrar uma quadrilha liderada por chefes do tráfico de drogas que praticavam golpes de estelionato ao sistema financeiro.
De acordo com denuncia impetrada pelos promotores de justiça Jesualdo E. Leiva de Faria e Tiago Cadore, Anjos havia “vendido seu mandato ao crime”, “CABO ANJOS tem dupla responsabilidade de não se envolver com criminosos: a primeira por ser Policial Militar e a segunda por ser representante do povo no Legislativo Municipal. Mesmo assim, preferiu o caminho fácil do crime, o caminho fácil da venda do mandato eletivo e do loteamento do gabinete junto aos líderes da organização criminosa devendo, agora, assumir a responsabilidade de seus atos e ser punido criminalmente”, disseram os promotores.
Após mudar de partido, o vereador militar busca a reeleição e enterrar as acusações que o levaram inclusive a sofrer um processo de impeachment do seu mandato dentro da casa de leis municipal.
A operação Apocalipse investigou um esquema de estelionato, tráfico de drogas e falsificação de documentos que movimentou R$ 80 milhões em nove estados. Só em Rondônia, a quadrilha movimentou R$ 33 milhões. Entre os bens do bando estão 200 carros, 25 imóveis e 30 empresas.
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