Nazif vetou emenda de R$ 300 a servidores da educação – Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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O plenário da Câmara de Porto Velho aprovou, na sessão de sexta-feira (1), uma emenda a um projeto de lei do prefeito Mauro Nazif (PSB), de autoria dos vereadores José Wildes de Brito (PDT) e Fátima Ferreira (PT), concedendo um abono de R$ 300 aos profissionais em educação, em greve até aquela data, uma forma de reparar uma crueldade de Nazif, que reajustou em míseros R$ 40 o valor do auxílio alimentação pago à categoria, passando-o dos atuais R$ 240 para R$ 280.
Pela proposta, o dinheiro para custear a despesa sairia da verba de custeio. Isso quer dizer que a emenda não causaria nenhum impacto no total de 70% dos gastos com a folha de pagamento de pessoal, cujo percentual, segundo assessores do prefeito, já teria ultrapassado o limite constitucional, carecendo, portanto, de alguns ajustes.
Entretanto, o que ninguém, em sã consciência, esperava, era que o prefeito fosse vetar a emenda e, o que é mais estranho, em tempo recorde, pois, como se sabe, o caixa do custeio está recheado de reais. E, pelo andar da carruagem, vai ficar ainda mais, a partir do momento em que a prefeitura começar a colocar a mão no grosso dos royalties das Usinas do Madeira. Somente para este ano, a previsão de receita é de quase R$ 70 milhões.
Mas não deu outra. À semelhança de tudo que é aprovado pelo plenário, a proposta dos parlamentares foi apenas mais uma a ser vetada por Nazif. A informação foi confirmada por um assessor do prefeito, durante sua ida à Câmara, na tarde de segunda-feira (4). Nem os autores da proposta sabiam disso. A mensagem, justificando os motivos do veto, deverá ser apreciada, provavelmente, na sessão de terça-feira (5). Agora, é aguardar a matéria chegar ao plenário para tentar convencer os vereadores a rejeitá-la, o que não será tarefa fácil.
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