Raupp diz que aliança com PT já está definida em Rondônia e mais quatro estados
Foto: Divulgação
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"Entendo esse processo (de candidaturas próprias) como natural. Cada um vai ter que se virar com as armas que tem", disse recentemente o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO).
Segundo o peemedebista, as conversas com os petistas sobre os palanques regionais serão intensificadas depois do Processo de Eleições Diretas (PED), ocorridas no domingo. Pelo cenário atual, PT e PMDB têm chances concretas de estarem unidos apenas em cinco Estados: Pará, Amazonas, Rondônia, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Ainda assim, não existe consenso fechado nesses locais. Para ampliar esse número, o presidente do PT, Rui Falcão teria de convencer os petistas de Estados como Goiás, Espírito Santo e Maranhão a abrirem mão de seus planos locais para apoiar o PMDB.
Efeito Sarney. O caso do Maranhão, base política do senador José Sarney (AP), é considerado o mais emblemático. Em 2010, o PT apoiou a candidatura de Roseane Sarney, mas saiu do processo rachado.
Três anos depois, o partido está novamente dividido entre seguir com o clã Sarney ou apoiar a candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino (PC do B), ao governo estadual. "Tenho posição pessoal de apoiar a candidatura de Roseana ao Senado. Acho que a maioria da nossa militância tende apoiar a candidatura do Flávio Dino para o governo", disse Falcão.
Outro Estado problemático é o Espírito Santo. A cúpula nacional do PT tenta costurar uma aliança em torno de uma candidatura do PMDB, mas o diretório local insiste em apoiar a reeleição do atual governador, Renato Casagrande (PSB), que é do mesmo partido de Eduardo Campos, provável adversário de Dilma em 2014.
"É uma possibilidade estar com o PSB, mas também podemos formar um palanque mais forte. O Casagrande já disse que ficará neutro na campanha, mas estamos buscando mais que a neutralidade. Nós queremos o apoio."
O maior problema nesse caso é que a direção do PSB nacional não admite neutralidade no Espírito Santo e exige apoio de Casagrande a Eduardo Campos na campanha presidencial do ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!