A rejeição da PEC 37 pela Câmara dos deputados mostrou que pelo menos por lá a voz rouca das ruas foi ouvida, ao contrário do que faz dona Dilma. O certo é que o MP se deu bem e acabou conquistando algo que a Constituição, do jeito que está, não permite, pelo menos claramente, quando diz que a instituição deve “requisitar” e não “realizar” investigações criminais. Resta saber se o susto vai levar o MP a administrar bem seu poder. Um exemplo: a emenda da Assembleia que tira do governador o poder de indicar o procurador-geral é flagrantemente inconstitucional. Mas o MP não deu um pio a respeito.