Uma sala simples, com poucos móveis, sem nenhum luxo. Vidros claros, de onde observa quem entra e quem sai. Na parede, uma fotografia, lembrança do começo da vida em Rondônia. Fala com as mãos, gesticula muito. Um tom de voz de timbre forte, com o sotaque de além mar. Com a ajuda dos filhos, comanda o maior grupo empresarial genuinamente rondoniense. Uma novidade no cenário político do pleito municipal da capital de Rondônia.
Estamos falando do empresário Mário Gonçalves Ferreira, popular Mário Português, fundador da Distribuidora Coimbra e que pretende disputar a convenção partidária do PPS – Partido Popular Socialista visando ser candidato a prefeito de Porto Velho. Junto com os filhos Marcio e Beto, tem cerca de 1800 colaboradores e ajudou a mudar o conceito comercial na capital de Rondônia. (Clique aqui e saiba aqui mais sobre o empresário)
Na entrevista concedida ao Rondoniaovivo, Mário disse o porquê depois de tantos anos em Rondônia decidiu postular um cargo público. “Há seis anos fui convidado por Cassol para ser vice na reeleição dele. Na eleição de Roberto Sobrinho há oito anos, fui convidado pelo Cassol para ser candidato a prefeito no lugar do Everton Leoni. Mas nessa época eu não podia porque a empresa precisa de mim. Mas sempre percebendo que o pessoal sempre deixava a desejar em termo de gerenciamento na coisa pública.” afirma Mário, explicando que administrar uma cidade como Porto Velho é como você administrar uma grande empresa com algumas variantes.
Perguntado sobre o que pode trazer de experiência da iniciativa privada para o campo público e como poderia ajudar a capital, Mário é enfático “Gerenciamento, gerenciamento, eu vou levar para vida pública, gerenciamento, cobrar das pessoas responsáveis dos setores das coisas que tem que ser feitas e cobrar iniciativas, medidas corretas. Eu só acredito em trabalho.” Afirma.
Na questão da saúde, o empresário disse - “Você passa em bairros da capital e temos valas com esgoto a céu aberto. Como se pode falar em saúde com um quadro deste. Do que adianta um monte de gente estar varrendo a avenida Mamoré. Você sai da Mamoré, cinquenta metros e lá está a calamidade”.
Em relação a casos emblemáticos como a obra dos viadutos da capital e o período de chuvas que paralisa as obras, Mario foi mais ainda enfático. “Planejamento e experiência é o que falta na administração pública”.
A convenção partidária do PPS está marcada para o final do mês de junho e deve agregar vários outros partidos no projeto Mário Português-pré candidato a Prefeito.