CORDEL - Da luta pela independência nacional - Por Francisco Pantera

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Foto: Divulgação

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Foram mais de trezentos anos
Um povo em resistência
Contra a colonização
Foram lutas de persistência
Fazendo revolução
Contra o processo de dependência.
 
Primeiro foram os índios
Contra o domínio do colonizador
Preferiam morrer lutando
Do que ser escravo do opressor
Tupis, Tapuias...
Enfrentaram a agressão do espoliador.
 
O Brasil foi dividido
No período colonial
Para doze donatários
Foi repartido o território nacional
Veja! Que reforma agrária
Pra os nobres a serviço do rei de Portugal.
 
Vieram os governadores gerais
Fazer a administração
Eram ditadores
Faziam à imposição
Até hoje temos resquícios
Desse período de colonização.
 
Era a cruz e a espada
Impondo sua bandeira
Ora, escravizando o índio.
Ora, o negro na atividade açucareira.
No ciclo do ouro
A exploração na atividade garimpeira.
 
Para impulsionar
O sistema colonial
O negro foi escravizado
Tratado como animal
Ele também foi responsável
Na luta pela independência nacional.
 
Contra a exploração dos negros
Vieram os quilombos de resistência
A estrutura colonial
Estava em decadência
Foram vários movimentos
Que desembocaram na inconfidência.
 
Em 1822, foi proclamada à Independência
Fruto da luta de um povo guerreiro
Pra comandar o império
Ficou D. Pedro primeiro
A partir deste período
Foi reconhecido o Estado brasileiro.
 
Mesmo após a Independência
O governo permaneceu antidemocrático e elitista
O Brasil foi o último país latino
A acabar com o modelo de dominação escravista
Foram mais de cinco décadas
Sob domínio monarquista.
 
Em 1889, com a implantação,
Da República no Brasil
Não alterou em quase nada
A relação social servil
O poder era do coronel
A República velha tinha esse perfil.
 
A queda da República do café-com-leite
Foi fruto da luta dos movimentos dos contrários
Semana de arte moderna, a rebeldia dos tenentes.
Revolta da classe média com apoio dos operários
Em 1930, Getúlio chega ao poder.
Derrotando o poder oligarca dos reacionários.
 
Getúlio chegou ao poder
Pousando de modernista
Chegou a ser simpático
Da ideologia fascista
Os patriotas e comunistas foram perseguidos
Pelas ações dos integralistas.
 
O Estado Novo se foi
Vieram os aliados do imperialismo
Getúlio volta mais tarde
Com base no populismo
Depois vem JK
Com seu projeto de desenvolvimentismo.
 
Veio o Jânio depois o Jango
Depois o golpe militar
Vinte e um anos de ditadura
O seu fim veio com o grito das diretas já!
Sarney, Collor, Itamar e FHC.
Foram governos que deixaram a nação a desejar.
 
Os dois mandatos de Lula
Tiveram um caráter desenvolvimentista
O país tem democracia
O povo brasileiro está otimista
Hoje não estamos de joelhos
Aos gringos imperialistas.
 
Somos quase duzentos milhões
Conduzidos por uma mulher, uma pátria multirracial.
Aqui não tem guerra
Seja religiosa ou por disputa regional
Este país será socialista
Com justiça social e soberania nacional.
 
*Francisco Batista Pantera é professor, é poeta, jornalista e militante comunista.
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