As Lições de Rondônia para Obama e os EUA - Por professor Nazareno

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Foto: Divulgação

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O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve visitar o Brasil no próximo mês de março. Passará apenas dois dias no país e visitará Brasília e o Rio de Janeiro. Mas diante do convite que o Governador Confúcio Moura fez, é possível que esta visita se prolongue por mais tempo. O Departamento de Estado daquele país ficou extremamente entusiasmado com a possibilidade de o seu maior mandatário poder visitar terras Karipunas e aprender conosco algumas das muitas e boas lições para governar melhor o seu povo e consequentemente levar ao mundo a nossa experiência em várias áreas: tecnologia, transportes, política, educação e estratégia militar. O frenesi na Casa Branca era notório diante desta possibilidade já que o povo rondoniense e as autoridades daqui têm muito a ensinar a Obama e a todos os norte-americanos.                      
O Congresso Nacional dos Estados Unidos, por exemplo, poderia ter contatos extremamente importantes e produtivos com a nossa "prestigiada" Assembléia Legislativa e aprender dentre outras coisas como se deve devolver o "dinheiro do povo" ao poder Executivo mesmo que haja muitas obras para serem feitas. Os legisladores da maior potência econômica do planeta aprenderiam como se envolver em escândalos escabrosos, esquemas de corrupção, desvios de verbas públicas e ainda assim serem reeleitos, diplomados e exercerem tranqüilamente o mandato como se fossem pessoas probas e honestas. Hillary Clinton, a toda poderosa Secretária de Estado, certamente gostaria de saber como se legisla para que pessoas comuns possam defecar em terminais rodoviários sem precisar ter que pagar por isso. É Rondônia ensinando ao mundo...            
Além do mais, a lição "como enganar o povo com propagandas mentirosas" poderia ser discutida com os legisladores norte-americanos. Se Obama trouxer muitos prefeitos das grandes cidades dos Estados Unidos, o que seria normal, poderia deixá-los sob a orientação de Roberto Sobrinho e seu "staf municipal". Os nossos visitantes teriam muito a aprender: como destruir um partido político de renome nacional, como iniciar obras públicas e não terminá-las, como presentear os outros com ruas e avenidas importantes da cidade, enfim, "como governar tão mal tão bem". A interminável crise nos transportes coletivos e como ser um Robin Hood às avessas (tirar dos pobres e dar aos ricos) poderiam ser também discutidos com os nossos atentos visitantes. A limpeza e a higiene nas ruas de Porto Velho deveriam ser mostradas também aos americanos.               
Na área da saúde pública, os rondonienses são "fora-de-série". Obama, Hillary e toda a comitiva visitando o "açougue" João Paulo Segundo produziriam imagens que correriam o mundo. Já pensou como não seria o espanto do planeta ao saber que uma simples visita de uma emissora de televisão "resolveu" grande parte do problema de saúde do nosso povo mais humilde? Claro que o Presidente da nação mais poderosa da terra gostaria de saber como se faz para governar um povo usando apenas um blog. Nossos militares poderiam ensinar como se faz para guarnecer tão bem as nossas fronteiras. E óbvio que o Pentágono gostaria de fazer intercâmbio com a Brigada para aprender táticas de guerra. Poderíamos até vender nossa tecnologia aos "yankees". Temos muito a ensinar a eles, com certeza. Outra grande lição: usar de forma acintosa o erário público para pagar milionárias pensões e aposentadorias a ex-governadores.
Preocupado com as devastações em terras do norte, eles poderiam nos perguntar o que fazemos para proteger tão bem as nossas florestas. "Por que não há fumaças durante o verão de vocês?", seriam indagações compreensíveis. Haveria também intercâmbios na área da educação: a Unir, a nossa conceituada universidade pública, poderia ensinar aos americanos, por exemplo, como se faz para organizar de maneira tão eficiente um simples concurso vestibular. Os salários que os educadores recebem aqui serviriam de exemplo para o mundo inteiro, os norte-americanos ficariam entusiasmados. Problema: as autoridades rondonienses teriam tempo de recebê-los? Devido à importância dos dois povos no contexto mundial, eles poderiam nos visitar várias vezes ao ano. Poderiam até vir durante as comemorações do Arraial Flor do Maracujá. O Obama brincando a "Dança do Boi" com os nativos locais seria um espetáculo impagável. Mas há algumas dúvidas: os porto-velhenses criariam uma nova linha de ônibus urbano com o nome de Presidente Obama a exemplo do inexplicável nome da linha Presidente Roosevelt? E que destino daríamos aos espelhos, miçangas e quinquilharias que certamente os nossos visitantes ilustres trariam para nós?
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