Um semestre após a posse e dez meses depois das eleições, quatro senadores e 26 deputados ainda correm o risco de perder seus mandatos. Eles aguardam o julgamento de recursos protocolados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que não têm prazo para serem votados.
Dos 30 parlamentares, quatro já tiveram o mandato cassado em 1ª instância, nos tribunais regionais eleitorais (TREs) de seus estados. Foram eles: o senador Expedito Júnior (PR-RO) e os deputados Geraldo Pudim (PMDB-RJ), Pompeo de Mattos (PDT-RS) e Vilson Covatti (PP-RS). Todos entraram com recurso no TSE e ganharam liminar para permanecer no cargo até que a decisão final da Justiça seja tomada.
Os demais, apesar de terem ganhado em primeira instância, tiveram o julgamento – e, conseqüentemente, o mandato – contestado em recursos junto ao TSE.
As acusações variam, mas a maior parte delas diz respeito a compra de votos e abuso de poder econômico e político. Há, também, parlamentares sendo questionados sobre problemas nas prestações de contas e na declaração de bens.
O Tribunal Superior Eleitoral terá, ainda, de esclarecer questões referentes ao quociente eleitoral de Alagoas e São Paulo, que afetam a eleição de quatro deputados: Francisco Tenório (PMN-AL), Walter Ihoshi (DEM-SP), Devanir Ribeiro (PT-SP) e Guilherme Campos (DEM-SP).
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