Dane-se o falso moralismo - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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O continuísmo, cujo destino o povo portovelhense rifará, no próximo pleito municipal, escolhendo um candidato comprometido com os anseios da sociedade, está atabalhoado com a iminente derrota mordiscando-lhe os calcanhares. Néscios e incorrigíveis, os lacaios palacianos insistem na política do falso moralismo, da tergiversação e do discurso inócuo. Muita coisa mudou nos últimos decênios, mas os energúmenos, que vivem nababescamente à custa do erário municipal, sem nada produzirem, a não ser o veneno letal da cizânia e da discórdia, continuam amarrados a velhos e surrados chavões do passado. Alucinados, vociferam palavras de ordem e discursos raivosos, invocando uma suposta moralidade, devidamente espatifada pelo então deputado Roberto Jefferson, que acabou no enquadramento, pelo Procurador-Geral da República, de uma quadrilha formada por quarenta ladrões, comandada pelo petista José Dirceu. Cairão do cavalo se pensam que vão embair a consciência do povo com promessas de uma cidade melhor para todos, e não para poucos, valorização dos servidores, transporte coletivo decente, saúde e educação de qualidade para a população, abertura de estradas, transparência na condução dos negócios públicos, dentre outras baboseiras, conhecidas da opinião pública. No passado, condenavam os leilões de cargos, os desmandos, o nepotismo e tantas outras mazelas, que enxovalham a administração pública, aqui e alhures. Hoje, porém, são ágeis no gatilho quando se trata de acomodar parentes, cabos eleitorais e correligionários políticos em postos estratégicos do governo. Em outubro, o posicionamento do eleitorado portovelhense apontará para o fim do continuísmo, evidenciando, assim, quão inócuos são os esforços daqueles que teimam em remar contra a correnteza da história. Inconformado com a dialética improdutiva e nociva de rebotalhos sociais, parasitas do serviço público, que transformaram o mandato político em gazua à satisfação pessoal ou de grupelhos, o povo comparecerá às urnas para dizer aos anõezinhos de caráter que se cansou de ser ludibriado, embrulhado e tapeado por vestais, freqüentadoras assíduas de lupanares de quinta categoria. Acredite, o continuísmo desvestir-se-á de impotência junto ao eleitorado, que buscará, não no sentimento partidário, nem numa escritura dúbia, nem no exibicionismo delirante, mas no seu foro íntimo e no recesso de sua consciência, as razões de sua preferência. Esses cefalópodes que ponham as barbas de molho, pois estão na linha de fogo do eleitorado. Essa história de julgar-se mais honesto do que os outros, não mais convence ninguém. É preciso aprender que política não é profissão rendosa, mas, sim, devoção e amor à causa pública. O continuísmo revelou-se uma frustração, uma espécie de falso devoto, que, durante o dia, acende uma vela para o diabo e, à noite, outra para Deus. Por isso, precisa ser escalpelado, para aprender a não mais brincar a boa-fé das pessoas. Que se danem o continuísmo e suas crias malditas, pois deles não dependo para sobreviver. Que se danem a aliança fajuta e as escrituras eleitoreiras, pois delas também não preciso. Que se dane, enfim, o falso moralismo, porque com ele o povo já está com a paciência saturada.
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