Por fim, solicitamos medidas urgentes em resposta ao ocorrido, bem como seja dada especial atenção à unidade em Porto Velho
Foto: RONDONIAOVIVO
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Após atentado a bala cometido contra um policial penal federal de 39 anos no bairro Vila Tupy, em Porto Velho (RO) na manhã de ontem (14) o sindicado que representa a categoria emitiu nota repudiando o crime e pedindo rápida investigação para esclarecimento no e prisão dos envolvidos. A nota diz ainda que o ataque teria sido encomendado por uma organização criminosa.
NOTA PÚBLICA À IMPRENSA
Repúdio à tentativa de homicídio de Policial Penal Federal
O SINDICATO DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS FEDERAIS DE RONDÔNIA (SINDAPEF/RO) vem a público manifestar veemente repúdio ao covarde atentado de homicídio contra o Policial Penal Federal J.W.B., ocorrido nesta segunda-feira, dia 14 de maio de 2024, na cidade de Porto Velho/RO.
Inicialmente, expressamos nossa solidariedade ao colega vítima desse atentado e toda sua família, bem como aos demais servidores da Penitenciária Federal em Porto Velho (PFPV), que na manhã deste dia foram surpreendidos com a notícia da tentativa de homicídio encomendada por uma facção criminosa, sofrida por um “irmão de farda”.
Repudiamos toda e qualquer forma de violência dirigida aos profissionais que dedicam suas vidas no combate ao crime organizado e no isolamento das lideranças criminosas. O ataque sofrido pelo Policial Penal Federal não é apenas um agravo individual ou isolado, mas uma afronta ao Estado Democrático de Direito e ao próprio sistema de justiça deste país.
Instamos as autoridades competentes, em especial o Secretário Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) e o Ministro da Justiça (MJ) a empreenderem uma investigação célere e rigorosa a fim de identificar e punir os responsáveis por esse ataque. Ainda, seja dado todo apoio necessário e imediato à vítima do crime e à sua família. A impunidade não pode prevalecer quando se trata de atentados contra aqueles que exercem suas funções em prol da sociedade e do bem comum.
Destaca-se que este sindicato e a gestão local tem constantemente alertado a alta administração acerca dos problemas enfrentados pelos servidores da PFPV, inclusive indicando a iminência de grave crise institucional, pois é do conhecimento da SENAPPEN que os policiais estão há 01 (um) ano sem o recebimento do auxílio transporte tendo que custear do próprio bolso o deslocamento casa-trabalho-casa, ainda, não fazem jus ao recebimento da Indenização de Fronteira (ADFRON) e da Indenização por Flexibilização Voluntária do Repouso Remunerado (IFR).
Desta forma, consideramos que a ausência e/ou restrição de direitos exerce impacto negativo na força de trabalho da unidade, atinge de forma direta o servidor e sua família, assim como compromete a missão institucional. Se por um lado a falta de investimentos públicos na valorização de pessoal obriga o agente a residir em locais com alto índice de criminalidade e baixa segurança, por outro lado, a desvalorização profissional acarreta desânimo ao servidor, adoecimento mental e alto índice de atestados médicos.
Cabe salientar que ao longo da nossa carreira sofremos constantemente pelas investidas do crime organizado, que culminou inclusive no homicídio de alguns colegas. O fato ocorrido hoje é uma realidade na vida do agente de segurança pública, potencializado pela falta de investimentos na valorização de pessoal.
Por fim, solicitamos medidas urgentes em resposta ao ocorrido, bem como seja dada especial atenção à unidade em Porto Velho – PFPV, principalmente na implementação do Adicional de Fronteira (ADFRON), celeridade na aprovação para o pagamento da Indenização por Flexibilização do Repouso Remunerado (IFR) e retorno do pagamento administrativo do auxílio transporte (VT).
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