Segundo a vítima, o oficial da Polícia Militar tem sido muito agressivo com ela e age sempre com violência
Foto: ILUSTRATIVA
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A Justiça decretou a prisão preventiva de um coronel da Polícia Militar de 48 anos pelos crimes de ameaça e violência doméstica continuada de natureza patrimonial, psicológica e moral, no âmbito da Lei Maria da Penha. O acusado foi denunciado duas vezes na segunda-feira (30) pela esposa de 42 anos no Comando Geral da PM, em Porto Velho (RO).
O militar foi denunciando-o, primeiramente, por crime de ameaça e, na sequência, por violência psicológica, moral e patrimonial, destacando, em especial, que a mulher vem sendo perseguida por ele, sofrendo diversos ataques verbais e, o que é mais significativo, que ele teria sido visto, mais tarde, nas proximidades do apartamento da vítima, à paisana, ostentando em sua cintura uma arma de fogo, isso após tê-la ameaçado, segundo relatou o juiz em seu despacho.
"A perseguição apontada, a determinação em manipular e controlar a vítima, a não aceitação em separar-se dela e, ainda mais significativo, o fato dele andar armado, eleva, de forma mais intensa, o risco à integridade física e psicológica da vítima, justificando a necessidade de se lançar mão da custódia cautelar, impondo-se, portanto, a necessidade de imediato recolhimento ao cárcere do representado, como forma de garantia da ordem pública", disse o juiz.
Relembre o caso
Uma mulher de 42 anos procurou duas vezes o Comando Geral da Polícia Militar, em Porto Velho (RO) na segunda-feira (30) para denunciar por violência doméstica, o marido de 48 anos, que é coronel da PM.
Segundo a vítima, o oficial da Polícia Militar tem sido muito agressivo com ela e age sempre com violência.
A mulher relatou que casou em janeiro de 2022 com o homem e devido às atitudes dele dois meses após já desejava a separação.
Na data de ontem, o militar teria novamente agido com violência, fazendo ameaças, pois alegava que a mulher era insubordinada, que teria sempre de avisar quando fosse sair de casa para qualquer lugar.
Durante o dia, a vítima foi até a Corregedoria da PM e denunciou o marido, mas ele não foi encontrado.
Já no período da noite, ainda da segunda-feira, a mulher foi na residência da pastora da igreja e quando chegava teve que fugir, pois o marido já a esperava nas proximidades e saiu a perseguindo em outro carro.
A vítima novamente seguiu até o Comando Geral da PM, o então acusado desviou caminho e fugiu do local.
Uma equipe do alto escalão da PM fez buscas no condomínio onde o oficial mora, mas ele não foi localizado. As duas ocorrências foram registradas na Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher (DEAM).
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