Segundo informações da PF, cada balsa de garimpo emite cerca de quatro toneladas de poluentes
Foto: Divulgação/PF
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Uma operação coordenada nesta semana entre a Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resultou na destruição de 144 dragas empregadas para o garimpo ilegal de ouro no leito do Rio Madeira, situado em Porto Velho.
O trabalho conjunto envolveu agentes da PF de oito estados, contando com a colaboração de servidores do Ibama. Além disso, uma aeronave tática da PF foi empregada como apoio à operação.
Os registros feitos durante a ação mostram as dragas sendo incendiadas e evidenciam o leito do Rio Madeira seco, com bancos de areia surgindo em várias localidades.
De acordo com a PF, o principal propósito da operação é combater a prática do garimpo ilegal, ao mesmo tempo em que quer preservar o meio ambiente e a saúde da população. Isso porque o mercúrio utilizado no garimpo é altamente tóxico e capaz de causar danos irreversíveis.
Conforme informações fornecidas pela corporação, cada balsa de garimpo emite aproximadamente quatro toneladas de poluentes ao queimar 1 mil litros de combustível semanalmente.
No que diz respeito ao mercúrio, cerca de meio litro desse elemento é despejado na natureza a cada semana.
Um estudo conduzido pela perícia da PF revelou que as populações ribeirinhas e as comunidades tradicionais que consomem água e peixes do Rio Madeira estão contaminadas.
Os níveis de contaminação registrados são três vezes superiores ao limite estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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