O médico e o seu comparsa, um farmacêutico, Rubén D.Ch., acusados de doparem as vítimas e posteriormente praticar o estupro, foram considerados foragidos.
Foto: O Mamoré
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O médico boliviano, acusado de cometer mais de 20 estupros, na província de Santa Cruz de La Sierra/Bolívia, foi preso na manhã deste sábado, 19, quando tentava buscar abrigo em Guajará-Mirim/RO.
De acordo com os policiais lotados na Unidade Especializada de Fronteira (Unesfron) realizavam diligência no Porto Oficial de Guajará-Mirim/RO, quando observavam os passageiros desembarcarem notaram o a agitação e nervosismo de um homem de nacionalidade boliviana, resolveram então acompanhar o homem que seguiu pela Estrada do Palheta, zona rural do município. Levantando ainda mais suspeitas, os policiais acionaram policiais militares do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) que deu suporte na abordagem ao homem que não informou o que estaria fazendo ali. Por se tratar de um estrangeiro, os policiais conduziram o homem até a sede da Delegacia da Polícia Federal para que providências fossem tomadas. Na Delegacia, foi identificado tratar-se de Robert Mendonza Gusman, de 48 anos. Com o apoio da Fuerza Especial de Lucha Contra el Crimen (FELCC), na Bolívia, o homem foi apontado como o médico procurado na província de Mairana, estando foragido a cerca de seis dias. O homem é acusado de cometer mais de 20 estupros adolescentes e mulheres. O médico e o seu comparsa, um farmacêutico, Rubén D.Ch., acusados de doparem as vítimas e posteriormente praticar o estupro, foram considerados foragidos.
O Mamoré obteve informações da cidade de Santa Cruz de La Sierra, que o médico costumava dopar suas vítimas e aproveitava da fragilidade das mesmas para cometer o ato sexual. Ainda um manifesto foi realizado na província e na cidade de Santa Cruz para que a Justiça boliviana tomasse providências já que a responsável pela Defensoria na província é uma prima do médico acusado. A Polícia na localidade também teve conhecimento do estupro ocorrido no dia 25 de dezembro do ano passado, onde o farmacêutico teria praticado o estupro e nenhuma providência foi tomada.
A jovem de 15 anos ficou fragilizada e teve que ser atendida pelo médico, acreditando que novamente seria abusada, a jovem deixou o aparelho pronto para filmar, e quando sentiu sonolência ela apertou no ‘rec’ e filmou enquanto estava inconsciente, registrando o abuso sexual praticado pelo médico. O Ministério da Justiça foi acionado para intervir na situação, pois acreditam familiares da vítima que tanto as autoridades como a polícia foi corrompida pelo médico.
Na Delegacia da PF, o médico foi extraditado para o país boliviano escoltado por policiais da FELCC e está à disposição da Justiça daquele país.
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