PF investiga empresa de RO que importou heroína e explosivos da China

Junto com a droga, enviada da China, havia também material explosivo. Carregamento chegou ao Brasil em setembro e estava no Galeão

PF investiga empresa de RO que importou heroína e explosivos da China

Os traficantes utilizaram o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para entrada da droga no Brasil / Foto: Divulgação

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A Polícia Federal e a Receita Federal trabalham para identificar os proprietários da empresa de Porto Velho responsável pela importação de 100 quilos de heroína e material utilizado na fabricação de explosivos. A carga, avaliada em mais de trinta milhões, foi apreendida em uma blitz da Receita Federal, depois de esperar mais de sete meses pela sua liberação.

 

São cerca de 100kg de heroína e 50kg de ácido pícrico, detectados em análises preliminares. Segundo a delegada adjunta da Receita Federal, Patricia Miranda, a carga havia sido registrada como o produto farmacêutico fluticazona.

 

A Polícia Federal em Rondônia já foi acionada pela Receita Federal do Rio de Janeiro para iniciar o trabalho de investigação sobre a empresa, cujo nome não foi revelado, assim como a identidade dos proprietários. Tanto a Receita quanto a PF ainda não sabem se a empresa é mesmo de Rondônia ou se o estado foi apenas utilizado por criminosos que decidiram abrir a empresa longe dos grandes centros, talvez para chamar menos atenção.

 

A apreensão aconteceu nesta terça-feira (24/4), em uma carga de origem chinesa. Os materiais chegaram em setembro do ano passado, vindos de Hong Kong, e estavam aguardando liberação, pois havia um problema nos documentos.

 

Segundo a delegada Patrícia Miranda, a carga estava retida por problemas na documentação, mas o que chamou a atenção foi o fato de os proprietários da empresa  não terem comparecido para prestar as informações necessárias ao desembaraço e posterior liberação.

 

De acordo com a delegada, o valor estimado da heroína apreendida gira em torno de R$ 30 milhões. A empresa importadora é estabelecida em Porto Velho (RO) e as investigações agora passam à responsabilidade da Polícia Federal (PF).

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