Outras duas pessoas que estavam no carro sobreviveram. Acidente foi provocado por, ao menos, três veículos, segundo Bombeiros; motorista que atingiu carro da família abandonou local
Foto: Divulgação
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Mãe e filho de 69 e 46 anos morreram em um acidente de trânsito na L4 Sul, em Brasília, próximo à Ponte das Garças. A colisão seguida de capotagem ocorreu por volta das 19h30 deste domingo (30). De acordo com o Corpo de Bombeiros, testemunhas disseram que o acidente foi provocado por, ao menos, três veículos que faziam um “racha”.
Com o impacto do choque, o carro da família perdeu o controle e invadiu o gramado lateral, segundo os Bombeiros. Ao atingir uma árvore, voltou para a pista capotando. Cleusa Maria Cayres e Ricardo Clemente Cayres, que estavam no banco de trás, morreram na hora.
No carro, havia outras duas pessoas que foram levadas ao Hospital de Base. Uma de 37 anos – não identificada – estava “consciente, desorientada e estável”. A outra, o pai da família, de 72 anos, foi socorrido com ferimento na cabeça e lesão no braço direito. Os demais motoristas envolvidos não tiveram ferimentos.
Quando os agentes do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) chegaram ao local, por volta das 20h, o motorista que provocara o acidente havia abandonado o carro. O veículo parou a cerca de 200 metros de distância do ponto de colisão. Outros dois carros que estavam no local eram conduzidos por um homem e uma mulher que, segundo o DER, apresentavam sinais de embriaguez.
Os Bombeiros não confirmaram que os motoristas estavam participando de um “racha” antes do acidente. Segundo os militares, testemunhas relataram que os carros estavam em alta velocidade, mas “a perícia da Polícia Civil deve apurar o que ocorreu”. Uma funcionária que não quis se identificar informou que os envolvidos foram identificados, mas nenhum deles havia sido detido.
Um dos envolvidos no acidente que deixou dois mortos neste domingo (30) na L4 Sul, no Distrito Federal, o bombeiro militar Noé Albuquerque confessou à Polícia Civil que o grupo tinha consumido bebida alcóolica antes da batida. Em depoimento na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), ele negou que estava disputando “racha” com amigos, e disse que parou na via para ajudar no socorro dos dois veículos que bateram.
As informações foram confirmadas pelo delegado responsável pelo caso, Ataliba Neto. Em depoimento, Noé disse que ele e o cunhado Eraldo José Cavalcante Pereira – que dirigia o carro que bateu – tomaram “uma latinha, algo assim” ao longo do domingo. Segundo ele, nenhum dos dois estava embriagado no momento do acidente.
Noé e Eraldo saíram da festa em dois carros, acompanhados das respectivas mulheres. No depoimento, o sargento dos Bombeiros diz que elas beberam mais, porque não estavam dirigindo. Ele também diz que não houve disputa de velocidade ou qualquer tipo de “racha” no caminho. Por volta das 17h, Eraldo ainda prestava depoimento à Polícia Civil.
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