Entre os acusados estão os irmãos Gilson e Gilvan Tenharim. Eles são filhos do cacique Ivan Tenharim que morreu após uma queda de moto no dia 03 de dezembro. (MATÉRIA ATUALIZADA)
Foto: Divulgação
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MATÉRIA ATUALIZADA
Cinco índios da etnia Tenharim foram conduzidos a Porto Velho pela Polícia Federal na noite desta quinta-feira (30) e se encontram na sede local. Eles seriam acusados de terem matado três homens - Stef Pinheiro de Souza, 43 anos, do técnico da Eletrobrás Amazonas Energia Aldeney Ribeiro Salvador, 40, e do representante comercial Luciano Ferreira Freire, 30 (foto abaixo) - que haviam sumido no dia 16 de dezembro do ano passado. Entre os acusados estão os irmãos Gilson e Gilvan Tenharim. Eles são filhos do cacique Ivan Tenharim que morreu após uma queda de moto no dia 03 de dezembro.
Também foram presos Domiceno Tenharim, cacique da Aldeia Taboca, e um outro indígena identificado pela alcunha de "Pipoca", agente de saúde da aldeia Marmelo. As informações dos nomes dos acusados fora passado pelo advogado das famílias das três vítimas, Carlos Evaldo Almeida de Souza.
AS MORTES
De acordo com informação da Polícia Federal os três homens, Aldeney, Stef e Luciano, foram mortos no mesmo dia do desaparecimento. Luciano foi atingido primeiro e Stef depois quando ainda estavam dentro do carro. Aldeney que estava no banco de trás, desceu do carro e se apresentou. Ele já era conhecido dos indígenas em função do trabalho na Amazonas Energia. Teria sido decapitado quando estava ajoelhado. Os corpos foram jogados no rio, mas não foram encontrados.
A assessoria de comunicação da Polícia Federal em Porto Velho havia informado que haveria hoje pela manhã uma coletiva de imprensa para informar sobre as prisões e dados da operação, porém foi cancelada.
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