A Associação dos Praças e Familiares da Policia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia, possui cerca de 800 associados efetivos, isto é, 1/3 da Policia Militar acreditando e confiando no trabalho da entidade.
Não foi criada por acaso, mas porque a policia militar padecia de representação. Os policiais militares, em sua maioria, utilizavam a policia como trampolim para outros concursos, a falta de expectativa de valorização levou vários profissionais “gabaritados” a pedir baixa. Sem contar os policiais mais antigos que continuam rezando para terem suas aposentadorias, agora para o quadro federal.
A falta de representatividade levou a categoria ao caos, isto é, péssimos salários, promoções vencidas, causando danos irreparáveis a muitos que já se foram.
Não é fácil representar policial, este, têm sua vida exposta constantemente, ou seja, do atendimento de uma ocorrência à entrada num ônibus, quando vai para casa, sempre será policial. A exposição da imagem e os ossos do ofício exigem que pessoas responsáveis os representem, não somente em busca de valorização salarial e/ou de presença em negociações da categoria com o governo, mas em todos os momentos em que o policial precisar.
Os últimos acontecimentos foram totalmente marcados pela iniciativa da ASSFAPOM, pois é ela que desde o início do ano vem defendendo arduamente os policiais, com campanhas salariais e sociais envolvendo toda a sociedade em prol da segurança pública, em específico a Policia Militar.
Quem diria o policial militar, ser informado qual o aumento que o governo se prontifica a pagar... Parece até piada, mas os antigos que corrijam a jornalista, pois a única informação que tinham era quando caía em sua conta. A verdade tem que ser dita, depois da ASSFAPOM o policial militar passou a ter voz.
Que representatividades são essas?
Quantos associados têm essas associações?
Por que só aparecem no momento de negociar aquilo que o governo tem mais medo, isto é, salário?
Investiguem o passado de cada um desses representantes. Digo:
· As “mulheres do interior” que em 2008, assinaram o acordo com o governo e foram embora, abandonando a greve;
· Os empresários que hoje são diretores da ASPRA;
· Os candidatos das eleições passada que estão à frente das negociações;
Policiais e Bombeiros, reflitam...
Por essas razões, a ASSFAPOM informa aos seus associados que não está inerte quanto às iniciativas tomadas por aqueles que se dizem representantes, no mais a entidade continua trabalhando em torno da valorização salarial da categoria e torcendo que o governo cumpra com a proposta feita à categoria. Portanto, mesmo que terça-feira venham, as associações, fechar algo que possa prejudicar, terão que arcar com as conseqüências.