Polícia Federal prende agente penitenciário e diretora de presídio em Guajará Mirim

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Foto: Divulgação

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Polícia Federal prende agente penitenciário e diretora de presídio em Guajará Mirim Uma operação desencadeada pela Polícia Federal na manhã de sexta-feira (13/07) resultou na prisão do agente penitenciário Donizete Batista Rodrigues, 27 anos e de Marlene Souza Choré, 46 anos, diretora do presídio de Guajará Mirim. Donizete, segundo investigações da Polícia Federal, recebeu propina por várias vezes para deixar de fiscalizar com rigor, o movimento dos apenados do regime aberto. Ele é diretor do albergue e estaria concedendo regalias aos apenados que pagavam por elas. “Alguns não se apresentavam para dormir no presídio, outros iam para albergue completamente bêbados. Essas irregularidades aconteciam com o consentimento do Donizete”, disse o delegado da PF, Emmanoel Borba. Num dos relatos, o apenado Romildo Mingardo Júnior, contou que, certa vez, saiu no caminhão do presídio em companhia de Donizete e do apenado Gláucio Cândido. Donizete teria pedido que o deixassem na casa de uma namorada, e que Gláucio, que é do regime fechado, fosse para sua casa, para passar o dia com a família. A mesma ordem foi dada para Romildo, que ficou com o caminhão. Por volta de 4 horas da tarde, quando o agente penitenciário voltou para buscar Gláucio, descobriu que o mesmo havia fugido. Donizete e Romildo inventaram uma versão de que Gláucio teria pulado do caminhão, sem que ninguém percebesse. A diretora administrativa da casa de detenção Marlene Souza Choré, foi filmada por agentes da PF, recebendo dinheiro de apenados, para que fosse entregue à Donizete. Em depoimento, ela disse que não sabia do que se tratava, apenas recebeu e entregou. A desculpa não foi convincente, já que é de se estranhar que uma diretora de um presídio não desconfie que um apenado mande entregar dinheiro para um agente penitenciário. Os dois são acusados de corrupção passiva, prevaricação e de promover ou facilitar fuga de presos, crime previsto no artigo 351 do Código Penal. Marlen foi levada para a delegacia da mulher, e Donizete para a delegacia regional.
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