Amazonas - Mistério na morte do turista indiano

Amazonas - Mistério na morte do turista indiano

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Foto: Divulgação

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Itacoatiara (AM) – Desaparecido deste a última sexta-feira (22), à noite, o turista indiano Dilipkumar Chhanabhai Tandel, 35, foi encontrado morto na tarde ontem, entre pés de bananeiras, situadas às margens do Rio Amazonas, nas proximidades do Restaurante Panorama, no Centro. O indiano era chefe de cozinha do navio Premiership da Executive Ship Mgmt, que ancorou no porto do município, às 22h de sexta, para levar passageiros e marinheiros ao hospital da cidade. O corpo do turista estava em adiantado estado de decomposição. O cadáver foi descoberto pelo garçom do restaurante, Marcos Souza que, a pedido da proprietária, Elenize Holanda, foi verificar o que estava causando o odor no lugar desde a noite de anteontem. “Pensamos que pudesse ser um cachorro ou um gato morto. Ele (Marcos) foi até lá porque o odor estava incomodando os clientes. Ele se assustou quando viu o corpo”, relatou Elenize. Segundo informações da enfermeira do navio, Danielle Gonçalves, o indiano se “desgarrou no momento em que o grupo se dirigia à unidade hospitalar”, dizendo que ficaria na orla do Mirante para lanchar. Desde então, a vítima não foi mais vista. “Assim que retornamos do hospital voltamos para o navio e um outro grupo veio para a cidade para conhecer as festas e também não viram Dilipkumar”, informou Danielle. Segundo ela, o chefe trajava calça jeans e camisa branca e tinha apenas US$ 50 no bolso. Após o sumiço, o capitão do navio, Tushar Dhaingra, acionou a Embaixada Indiana, que acionou a Polícia Federal e a Polícia Civil. Agentes da 2ª Delegacia Regional de Itacoatiara (DRI) foram acionados e começaram as buscas para localizar Dilipkumar Chhanabhai. Com a informação de que a vítima foi vista na orla do Mirante, pela última vez, os policiais chegaram a um moto-taxista, cujo nome não foi revelado, que supostamente o conduziu à praça de alimentação, localizada na Avenida Sete de Setembro, no Centro. O suspeito contou três versões à polícia: uma delas é de que o indiano passou mal e foi encaminhado ao Hospital Geral José Mendes e a segunda envolveria garotas de programas adolescentes. “A mãe do moto-taxista alega que o filho tem problemas mentais, existem dados que se contradizem. Todos os suspeitos serão ouvidos até que se chegue ao autor do homicídio. Vamos trabalhar sob esta hipótese de homicídio e ocultação de cadáver. As investigações continuam”, ressaltou o delegado da 2ª DRI, Alexandre Moraes. O navio, que possui uma tripulação de 19 marinheiros, segundo o capitão Tushar Dhaingra, sempre adotou como critério de conduta andar em grupos para evitar riscos.
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