Polícia Ambiental apóia Ibama durante operação que debela crimes ambientais na FLONA do Jamari
*A área pertencente à Floresta Nacional do Jamari está sendo fiscalizada pela Polícia Militar Ambiental, agentes do Ibama, Polícia Federal e Polícia Civil, atendendo assim uma determinação do Ministério Público Federal. Por meio de policiamento e fiscalização ambiental, as atividades estão sendo realizadas, com a ativação de uma barreira visando coibir as atividades ilegais na área.
Os invasores têm até o dia 20 deste mês para desocuparem a área, que está situada na região Norte do Estado, abrangendo os municípios de Candeias do Jamari, Itapuã D´Oeste, Cujubim e Alto Paraíso, considerando o alto índice de crimes ambientais e inúmeros registros de doenças tropicais.
*Os danos ambientais ocorridos na FLONA foram levantados pela equipe do Ibama a partir de denúncias recebidas pelo Ministério Público Federal. De acordo com policiais ambientais, com a extração ilegal de cassiterita e colombita, a devastação aumenta cada vez mais, tornando gravíssima a ameaça a integridade da Floresta Nacional do Jamari.
*Mas a tática utilizada é transformar os praticantes de crime ambiental em vítimas e dizer que pretendem evitar conflitos sociais, haja vista a intervenção de políticos, que são beneficiados com a extração dos minérios, sem qualquer preocupação aparente com a preservação do meio ambiente, garantem fiscais do Ibama.
*Uma média de 15 garimpeiros já desocupou o local e afirmam lamentar que os órgãos responsáveis pela preservação de áreas de posse e domínio público, provida de cobertura vegetal nativa ou mesmo plantadas, adotem a prática defendida pela politicagem regional de dar direitos aos invasores, estimulando de forma incontrolável as invasões. “O deputado federal eleito Ernandes Amorim defende os invasores, porque domina a maior parte da área explorada, comandada por seus parentes”, afirma o garimpeiro José Mendonça, que preferiu se retirar, levando seus equipamentos sem danos. “Somos conscientes que se não sairmos agora, seremos expulsos de qualquer forma, podendo até mesmo ficar sem nossas ferramentas”, ressalta.