Uma reviravolta no caso do morto que consumiu três caixas de cerveja na sede social do Sindeprof aconteceu na tarde de segunda-feira durante registro de ocorrência no 5° DP.
A presidente do sindicato Elis Regina Leal e Felisberto Leal – vice-presidente compareceram na delegacia, acompanhados de Nugian Neves de Sena, mulher que supostamente seria a autora das requisições em nome de Antonio Gomes da Silva, funcionário da Semed, falecido no último dia 12 de outubro. Nugian usaria a identidade de Patrícia Gomes de Souza, nome fictício criado para dar o golpe e acusa Maria Loanda da Silva Brasil, a que primeiro acusou o golpe, de ser a mentora do estelionato praticado contra o Sindeprof.
Segundo a versão de Nugian, Antonio Gomes residia na casa do seu pai quando se deu o falecimento do mesmo. O mesmo não tinha parentes na cidade. Loanda que é conhecida de Nugian teria a procurado dizendo que poderiam juntas utilizar os documentos do falecido para ganharem uns “trocados”. Nugian alega que não sabia que se tratava de um golpe e teria entregado os documentos à funcionária pública. De posse dos documentos do finado, Loanda acompanhada de Cristiane Neves Sena, irmã de Nugian foram até a fotocopiadora Reprint e fizeram cópias do contracheque de António com alteração de data de vencimento, colocando o mês de outubro/2007.
De posse do documento fraudulento, Loanda teria chamado Patrícia para ser a “mula” das compras. No domingo, após um desentendimento com a diretoria do sindicato na sede social, Loanda teria “ruído” à corda, entregando sua comparsa no delito.
Elis Regina, presidente do sindicato disse que se não tivesse havido o desentendimento entre as duas, o golpe nunca seria descoberto. De acordo com a presidente do sindicato dos servidores municipais, uma comunicação será feita a procuradoria geral do município para instaurar inquérito administrativo contra Loanda Brasil.
A policia vai agora investigar se Maria Loanda e Nugien Sena não aplicaram o mesmo golpe no comércio local.
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