A Polícia Civil continua trabalhando no caso do assassinato do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Ouro Preto do Oeste, Edison Luiz Gasparotto, que foi executado no dia 15 de agosto em um restaurante na saída da cidade, quando ia jantar. Uma arma recolhida pelos investigadores, com um suspeito detido, foi enviada para o Instituto de Criminalística de Brasília (DF), a fim de detectar, cientificamente, se a pistola apreendida é a arma que disparou seis tiros contra o vereador, que até julho último era o venerável Mestre da maçonaria local.
Segundo o delegado José Luiz Moreira, titular da Delegacia de Ouro Preto já foi efetuado prisões em Porto Velho, Machadinho do Oeste, Vale do Anari, Rolim de Moura, Cacoal e feitas diligências em Vilhena, e Colniza e Cuiabá, no Mato Grosso.
A única ação divulgada na imprensa foram os mandatos de busca e apreensão feitos nas casas e fazenda do ex-deputado estadual Ronilton Capixaba. “Nosso trabalho está concentrado no inquérito do crime do vereador, os delegados Cristiano Lopes e o doutor Azael Martins trabalham 24 horas no caso, e as diligências continuam” disse Moreira, ao rebater críticas, segundo disse, por não fornecer maiores detalhes das investigações.
O delegado afirmou que o Diretor-Geral da Polícia Civil, Morio Ikegawa, designou o delegado Azael, que é corregedor do Detran, por indicação do governador Ivo Cassol que pediu empenho nas investigações do crime. O inquérito que apura a execução do vereador já conta com mais de 400 páginas, e envolve mais de uma frente de investigação da Polícia Civil.
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