Em Cacoal foi descoberto um esquema de comercialização de certificados falsos de conclusão do ensino médio.
*As investigações começaram há cerca de dois anos na promotoria de justiça de Cacoal, quando uma faculdade particular de Ji-Paraná questionou a direção do Centro Estadual de Educação para Jovens e Adultos - CEEJA, sobre a validade do certificado de alguns acadêmicos que teriam concluído o ensino médio na instituição.
*A partir da denúncia, o caso começou a ser investigado pela Polícia Civil de Cacoal. Com a localização de vários certificados falsos e ouvindo o depoimento dos compradores do documento falsificado, a polícia conseguiu chegar até o principal acusado do esquema, o professor Paulo Rufino Góes, da rede estadual de ensino.
*Interrogado, Rufino confessou o crime dizendo que agia sozinho e teria vendido apenas 20 diplomas. O preço variava de R$400 e R$800.
*O delegado de polícia de Cacoal, Alexandre Baccarini disse que o computador e a impressora que o professor utilizava para fabricar os diplomas foram apreendidos. Paulo tinha o modelo por ter sido o criador do diploma a pedido do próprio CEEJA.
*Segundo o delegado, a diferença entre o documento original e o falsificado é mínima, com os carimbos parecendo autênticos. *Agora a polícia faz um levantamento, principalmente junto às faculdades
*O promotor do caso, Everson Pini disse que a partir da denúncia, a CEEJA procurou o MP solicitando providências que culminaram com a identificação de Rufino. O professor continua atuando na escola. Segundo o promotor, considerando que ele confessou o delito, sua permanência em sala de aula deve ser uma avaliação mais de ordem administrativa do seu empregador, no caso o estado, através da Seduc.
*Segundo apurou o Rondoniaovivo, alguns diplomas teriam sido apresentados em Cuiabá (MT), outros em Porto Velho.
Na capital pelo menos cinco alunos estariam freqüentando a faculdade com diplomas falsos. Um deles estaria inclusive cursando o 7º período de uma conceituada instituição de ensino superior