Réu foi condenado por feminicídio, estupro, fraude processual e ocultação de cadáver no próprio quintal
Foto: Reprodução/redes sociais
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Ronaldo dos Santos Lira foi sentenciado a uma pena de 34 anos de reclusão e 1 ano de detenção por cometer crimes de extrema gravidade: estupro, homicídio e ocultação do cadáver de Laryssa Victória, uma adolescente de 17 anos, que foi enterrada no quintal de sua própria residência em Ouro Preto do Oeste.
O julgamento de Ronaldo teve início no último final de semana e se prolongou por aproximadamente 16 horas.
As acusações contra o réu incluem feminicídio com tortura e dificultação da defesa da vítima, ocultação do corpo, estupro e tentativa de obstrução do processo legal. A sentença observou que o comportamento de Ronaldo foi cruel e brutal, demonstrando total desconsideração pela vida humana, com detalhes perturbadores, como seu desejo de ver o sangue jorrar.
Provas apresentadas durante o julgamento revelaram que Ronaldo desferiu mais de 30 facadas em Laryssa, assistindo-a sangrar lentamente até a morte. Após o crime, ele chegou a dormir e se alimentar ao lado do corpo da jovem.
Foto: Juliana Santos/RAM
O julgamento aconteceu na 1ª Vara Criminal da Comarca de Ji-Paraná, com a participação de um júri composto por sete jurados. Inicialmente, o julgamento estava previsto para ocorrer em Ouro Preto do Oeste, onde o homicídio aconteceu, mas a defesa do réu solicitou a mudança de comarca.
Ronaldo estava sob custódia preventiva por mais de um ano e cumprirá sua pena em regime fechado em Ouro Preto do Oeste.
Durante o julgamento, depoimentos comoventes foram apresentados, incluindo o do pai de Laryssa, que recebeu a trágica notícia da morte de sua filha por telefone. O delegado encarregado da investigação detalhou a descoberta da faca usada no crime, que foi recuperada de uma fossa com a ajuda de um ímã.
Foto: Juliana Santos/RAM
Ronaldo confessou o crime, expressando arrependimento e reconhecendo o impacto devastador que teve na família da vítima. Ele afirmou que saiu de casa naquele dia com a intenção de matar e que poderia ter sido qualquer pessoa a vítima, alegando que foi guiado por um "anjo".
Embora cinco testemunhas tenham deposto em prol da acusação ao longo do dia, nenhuma testemunha de defesa foi apresentada. A defesa do réu considerou o julgamento justo e afirmou que irá discutir com Ronaldo e sua família a possibilidade de recorrer da decisão.
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