Valor da tarifa vai subiu 27,12% para alta tensão e 24,75% para residencial e comercial
Foto: Divulgação
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No final da tarde de ontem (sexta-feira, 15), apesar da chuva que caía sobre a cidade, cerca de 200 pessoas se reuniram em frente ao escritório da Energisa, em Vilhena, para protestar contra o aumento das tarifas de energia, autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em dezembro de 2018, à Centrais Elétrica de Rondônia (Ceron), hoje privatizada e sob o comando da empresa nova dona.
A manifestação, que teve início na rua Domingos Linhares, no Centro, e seguiu pela avenida Major Amarante até a Praça Ângelo Spadari, reuniu pessoas da sociedade civil, representantes da OAB (Ordens dos Advogados do Brasil) de Vilhena, e também diretores da ACIV (Associação Comercial e Empresarial de Vilhena).
“Nós estamos aqui para reivindicar nossos direitos. Não será empresa publica, nem privada, que irá violar o direito e o bem estar social do rondoniense. Em um país que não está em crise, não estamos entendendo o grau dos reajustes que estão sendo impostos”, pontuou o administrador Sério Moraes, organizador do movimento em Vilhena.
Com a autorização, o valor da tarifa vai subiu 27,12% para alta tensão e 24,75% para residencial e comercial, o que resultaria em um aumento geral médio em mais de 25%. Porém, de acordo com relato de pessoas que estavam no encontro, algumas casas apresentaram um aumento de até 100% na conta de luz após as mudanças.
O diretor da ACIV, Rafael de Oliveira, ressaltou que a importância do protesto é para mostrar que a população não está de olhos fechados para o que vem acontecendo no país. “Os brasileiros começaram a acordar e foram às ruas quando não concordavam com algo, então qualquer manifestação que seja pacífica e de apoio ao empresário, a ACIV vai apoiar”, disse.
Ele ainda informou que estima-se que cerca de 5 mil funcionários serão demitidos em empresas de Rondônia por causa desse aumento. “O aumento vai afetar empresas, que vão demitir funcionários para manter suas portas abertas, pessoas que vão ter menos poder de compra. É uma reação em cadeia que irá afetar o comércio”, acrescentou.
Para a enfermeira Rosangela Almeida, que seguiu a marcha até seu final, todo tipo de manifestação é válida. Ela ainda revelou que em sua casa a conta subiu mais de 50%. “A gente não pode aceitar esse absurdo que está sendo cobrado, porque Rondônia é o Estado que produz energia. Hoje a gente tem usinas, e continua pagando energia cara, subindo a cada dia”, frisou.
Um dos questionamentos feitos pelos presentes era a falta de representantes políticos no ato, como o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV) ou vereadores. O único que compareceu foi o deputado estadual Luizinho Goebel (PV).
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