Representante da categoria cobra cumprimento de acordo firmado com o governo
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Na manhã desta segunda-feira, 11, agentes penitenciários de Vilhena foram à escola Álvares de Azevedo, no centro da cidade, para protestar pelos direitos que eles reivindicam há cerca de dois meses.
De acordo com o vice-presidente da Singeperon (Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores de Rondônia), Claudinei Costa de Farias, era esperado que o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL), estivesse no evento, que marca o início do ano letivo na instituição de ensino, porém, ele não apareceu.
Mais de 20 profissionais da segurança pública compareçam, com faixas onde constavam dizeres de protesto, e se posicionaram na quadra da escola. “A gente veio aqui para protestar, porque já estamos entrando no segundo mês da nossa reinvidicação e até agora não temos sinalizado ainda sobre o cumprimento do acordo do Estado com a nossa classe. Estamos aqui para mostrar para a sociedade que o governador não está cumprindo o acordo”, pontuo Claudinei.
Marcos Rocha, que não esteve presente, enviou em seu lugar o secretário regional Nilton Gomes Cordeiro, que era agente penitenciário antes de assumir o cargo. Durante o discurso do representante do governo, vaias e um “apitaço” tomaram conta do lugar, conforme o vídeo abaixo.
Ainda de acordo com o vice-presidente da Singeperon, a intervenção militar que está acontecendo no maior presídio de Vilhena tem gerado custos altos. “Maioria do pessoal que está trabalhando são sargentos, alguns oficiais, e diária desse pessoal é um absurdo; cinco diárias dariam para pagar o salário de um mês para um agente”, revelou.
Na rebelião que aconteceu no sábado, 09, mais de 50 policiais militares foram acionados para controlar a confusão, que deixou estragos dentro das celas do presídio local. “No lugar que ficava um agente, hoje tem até 10 PMs. Ou seja, nós trabalhávamos lá com 5 ou 6 agentes, e foram mais de 50 PMs para fazer um serviço que, quando muito, era feito por 10 agentes”, contou.
Claudinei ressalta que se o Estado tivesse cumprindo o acordo, que em 2018 foi homologado judicialmente, os custos seriam menores. “Mas o governo tem preferido a via mais cara, onerando os cofres públicos com essa intervenção militar, que a agente não sabe até quando vai continuar”, disse.
SOBRE O MOVIMENTO
Além de não ter reajuste salarial há 7 anos, os agentes penitenciários protestam também pelo baixo efetivo para cuidar do Centro de Ressocialização Cone Sul, Casa de Detenção e Colônia Penal de Vilhena. O movimento não é uma greve, uma vez que os profissionais deixaram de fazer apenas as horas extras, e hoje cumprem só o que é determinado por lei.
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