O Brasil venceu a Sérvia por 2 a 0 em Moscou, mas o empate classificaria a Suíça no segundo lugar de um jeito ou de outro.
Foto: Divulgação
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A Suíça só empatou com a Costa Rica por 2 a 2 nesta quarta-feira (27), mas se classificou para as oitavas de final da Copa do Mundo. A seleção europeia ficou no segundo lugar do grupo E, atrás do Brasil, e enfrentará a Suécia na próxima fase, no dia 3 de julho, às 11h.
Os suíços poderiam ter buscado a vitória e até a liderança, mas deixaram o jogo esfriar no segundo tempo como se quisessem evitar um confronto com o México nas oitavas. O Brasil venceu a Sérvia por 2 a 0 em Moscou, mas o empate classificaria a Suíça no segundo lugar de um jeito ou de outro.
Dzemaili e Drmic marcaram para a Suíça, mas a Costa Rica, sensação da Copa do Mundo de 2014, fez seus únicos gols desta edição do torneio com Waston e Sommer, que marcou contra a própria meta. A julgar pela comemoração, o fato de que os gols só saíram na despedida é um mero detalhe.
O melhor: Drmic
Depois de sair do banco aos 23 do segundo tempo, Drmic teve o caminho para a glória e acertou um chute de primeira aos 42. Teria sido o gol da vitória da Suíça, não fosse o pênalti apitado a favor da Costa Rica nos minutos finais.
O pior: Shaqiri
Não houve nem sombra do polêmico jogador que tanto causou alvoroço no duelo contra a Sérvia. Assim como o restante do time, Shaqiri reduziu seu ritmo consideravelmente no segundo tempo e pouco produziu. É difícil dizer se esta era a estratégia da Suíça desde o início, ou se a seleção sentiu falta de seu principal nome ofensivo.
Bryan Ruiz dá adeus à Copa
Astro da Costa Rica em 2014, Bryan Ruiz deu trabalho no ataque e quase viu sua equipe sair em vantagem logo no início da partida. Foi ele que bateu o pênalti do empate nos minutos finais, com direito a uma dose de sorte quando a bola bateu nas costas de Sommer e entrou. A Fifa não deu o gol para Bryan, mas ele vibrou como se fosse dele.
Sommer vai da sorte ao azar
Ele começou como um paredão de sorte. A Costa Rica esteve perto de marcar quatro vezes nos primeiros 10 minutos de partida, mas o goleiro garantiu a segurança defensiva para que o ataque pudesse trabalhar sob menos pressão.
Sommer fez três grandes defesas e ainda contou com a sorte aos 9, quando Colindres carimbou o travessão. No entanto, o azar decidiu visitá-lo no pênalti cobrado por Bryan Ruiz, no qual a bola bateu em suas costas e entrou no gol.
A Suíça tinha um plano
Como diz o jargão do futebol, a Suíça soube sofrer nesta quarta. Depois de conter a pressão costa-riquenha no começo da partida, a seleção europeia teve sua primeira chance real de gol aos 30 do primeior tempo... E marcou. Embolo ajeitou a bola e Dzemaili emendou um bico para abrir o placar.
No entanto, mesmo após o primeiro gol da Costa Rica, a equipe europeia mostrou ter uma estratégia traçada desde o apito inicial. Principalmente após voltar do intervalo, momento em que o Brasil já ia vencendo a Sérvia, a Suíça passou a trocar passes com relativa tranquilidade, ciente de que o empate já os classificaria para as oitavas.
Costa Rica não se rendeu
Se todas as boas tentativas da Costa Rica no início do jogo tivessem sido convertidas, a Suíça teria levado quatro gols nos primeiros 10 minutos. No entanto, para a infelicidade dos centro-americanos, o goleiro Sommer e até o travessão foram obstáculos.
O gol de Dzemaili esfriou um pouco as investidas da Costa Rica no primeiro tempo, mas a equipe ainda levou perigo nos contra-ataques. Apesar de estar eliminada antes mesmo da última rodada, o time de Oscar Ramirez deixou claro que queria dar trabalho na despedida, e foi o que fez no segundo tempo.
Foram pênaltis?
O jogo ainda não havia chegado aos quatro minutos, mas a Suíça já tinha do que reclamar. Gavranovic recebeu de Shaqiri e arriscou o chute, mas a bola bateu no braço de Guzman, que tentava proteger o próprio rosto. O árbitro francês nada apitou.
A arbitragem teve trabalho dobrado no fim do segundo tempo. Aos 45 minutos, Clement Turpin consultou o árbitro de vídeo e anulou um suposto pênalti de Rodriguez sobre Bryan Ruiz, mas o árbitro apitou a penalidade máxima em seguida, aos 46, quando Zakaria derrubou Campbell.
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