REGULARIZAÇÃO: Incra apresenta resultados do trabalho nas comunidades quilombolas de RO

Rondônia possui duas comunidades quilombolas tituladas e seis em fase de regularização fundiária

REGULARIZAÇÃO: Incra apresenta resultados do trabalho nas comunidades quilombolas de RO

Foto: Assessoria

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

No Dia da Consciência Negra a superintendência do Incra em Rondônia anunciou que Rondônia está com 100% das comunidades quilombolas com processo de regularização de suas terras formalizado na superintendência regional. 
 
"Essa realidade representa um grande avanço frente às inúmeras políticas públicas que chegarão às comunidades a partir da regularização das terras e possibilidade de inclusão no Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA)", informou o superintendente regional, Luís Flávio Carvalho Ribeiro.
 
Rondônia possui duas comunidades quilombolas tituladas: Comunidade de Jesus (Seringueiras) e Santa Fé (Costa Marques), e seis em fase de regularização fundiária: Pedras Negras e Santo Antônio, em São Francisco do Guaporé, Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques, Laranjeiras e comunidade Pimenteiras Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste, e Tarumã, em Alta Floresta do Oeste.
O superintendente fez um balanço de quanto evoluiu o atendimento do governo federal às comunidades quilombolas desde 2023. Houve o retorno da Mesa Quilombola, após seis anos, onde o Incra reúne as instituições que influenciam na qualidade de vida das comunidades e juntos elaboram um plano de ação.
 
Por intermédio da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), as comunidades de Rondônia vão ter acesso a internet e energia solar, com o apoio do Incra na logística.
 
Na comunidade de Santa Fé foram aplicados os créditos do PNRA para construção de 27 casas e implantação de projetos produtivos para as famílias.
 
Houve a formalização do processo de regularização da comunidade quilombola Santa Cruz em nome da Associação de Remanescentes Quilombolas Corbela, no município de Pimenteiras do Oeste.
A comunidade Forte Príncipe da Beira teve seu Relatório Técnico de Identificação e Demarcação (RTID) publicado e encontra-se na fase das contestações. O relatório é etapa fundamental para a titulação das terras. O território delimitado possui área de 19.986 hectares. As famílias que habitam a área são descendentes dos escravos negros que construíram o Forte.
 
Pedras Negras aguarda o levantamento da terra devoluta inserida na área da comunidade para que seja feita a arrecadação pelo Incra e a titulação da terra.
 
A comunidade de Santo Antônio depende da mudança da destinação da área (desafetação) delimitada da comunidade da Rebio do Guaporé para a titulação definitiva. O processo de desafetação deve ser autorizado pelo ICMBio.
 
O título das terras para a comunidade é documento coletivo, em nome da associação dos moradores da área, registrado no cartório de imóveis pelo instituto, sem ônus financeiro. Essa modalidade de título impossibilita a venda da área, buscando assim garantir a sobrevivência das gerações futuras.
 
 
Quilombolas em RO
 
Cerca de seis mil escravos importados pela rota do Madeira e pelas rotas do Sul chegaram ao Vale do Guaporé entre os anos de 1751 e 1772 para atuar especialmente na mineração. A fuga desses escravos deu origem a diversos quilombos na região. A missão do Incra, segundo o superintendente é trabalhar pelo resgate da história e cidadania dos membros dessas comunidades, com a possibilidade de garantia da posse da terra e acesso a políticas públicas.
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Rondoniaovivo quer saber: quantas vezes você, leitor de Porto Velho, acessa o jornal por dia?
Onde você pretende comemorar o Natal?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS